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Festival Puroritmo celebra a cultura africana no CCBB Brasília

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Atrações internacionais, nacionais e do DF, gastronomia étnica, feira de artesanato, projeções mapeadas temáticas e oficinas de sustentabilidade

O Festival Puroritmo chega à sua 13ª edição celebrando a África e sua cultura: sua música, sua gastronomia e suas tradições. É realizado de 28 a 30 de setembro, no Centro Cultural Banco do Brasil – Brasília. Depois de um período de renovação para voltar à cena brasilense, o festival promove este ano uma imersão no universo da produção cultural e sustentabilidade de forma inovadora.

Durante três dias, apresentações culturais de grupos africanos e afro-brasileiros, DJs, culinária africana e kalunga, feira de artesanato e arte, oficinas educativas voltadas para questões de sustentabilidade, projeção mapeada com o tema Brasília imersa, água, cerrado e nossas origens em tenda geodésica desenvolvida dentro do conceito sustentável.
“Nossos ancestrais africanos são lembrados por meio de ritmos, costumes e temperos da Mãe África. A expectativa é que o público acesse conteúdos e viva um pouco da África em plena Capital Federal e que passe a valorizar mais a origem do ser brasileiro. Com isso, reconheça mais a si mesmo e sua própria cultura”, comenta o idealizador do festival, Rafael Poubel.

Sobem ao palco do Festival Puroritmo – África , os grupos Fanta Konatê (GUINÉ/BRA), Songhoy Blues (MALI), que se apresenta pela primeira vez no Brasil, Sussa Kalunga (GO), Horoyá (SP/SENEGAL), Rita Benneditto (MA), e os brasilienses Mandé Moba (DF), Afoxé Omo Ayô (DF) e Filhas de Oya (DF). E o line up de DJs se reveza durante toda a programação com os locais DJ Chico Aquino (DF), DJ Sapo (DF) e DJs Aisha e Yamina (DF) e os paulistas DJ Nyack (SP), DJ Tudo (SP) e DJ Odara (SP). A curadoria é do DJ Chico Aquino e de Rubens Carvalho, que esteve a frente da direção artística do Gates Pub por mais de 25 anos.
Durante a programação também será realizada a feira de artesanato africano, com coordenação da Diaspora009. A Diaspora009 é uma marca de moda que alia a estética e o discurso e faz curadorias de tecidos, alta-costura, histórias, referências culturais afro diaspóricas, decoração e memórias coletivas para a construção contínua de uma identidade negra positiva y libertária. Durante o Puroritmo teremos estandes com expositoras mulheres negras, em um intercâmbio de moda afro, acessórios, decoração, livros, música, artesanato, cosméticos, entre outras mercadorias que simbolizam e resgatam o conceito desta autoestima negra empoderada.
Também serão ministradas oficinas de hortas orgânicas e de boneca Abayomi, símbolo de resistência, tradição e poder feminino na cultura africana. As oficinas abertas acontecem no sábado, 29, são gratuitas, contam com intérprete em libras e as inscrições são feitas no próprio evento.
A inovação faz parte desta retomada do Puroritmo, e a tecnologia e o audiovisual estão presentes nas projeções em mapping 360O, com conteúdo que busca a reflexão. “As projeções estão sendo criadas a partir das temáticas Cerrado, águas e ancestralidade africana numa narrativa que visa causar impacto e comunicar, quando a valorização de nossos ancestrais e a conexão do homem com a natureza estão intimamente correlacionados e são fundamentais para o resgate da consciência de acerca da importância do meio ambiente e da nossa cultura para a saúde do homem e do planeta ”, aponta Carina Bini, produtora e diretora audiovisual que está coordenando esta ediçãp do festival Puroritmo.
O Puroritmo nasceu com a proposta de entretenimento responsável. Os produtos alimentícios e outros comercializados consideram o respeito ao meio ambiente, às tradições culturais e valorização do manufaturado, do humanizado. As estruturas do evento são feitas prioritariamente de materiais renováveis como é o caso do bambu, para demonstrar as possibilidades arquitetônicas que temos na natureza de baixo impacto.

“No festival também buscamos reduzir a emissão de resíduos e reciclar aquilo que for produzido, gerando trabalho e renda para cooperativas de reciclagem. E, além das questões ligadas às estruturas físicas, promovemos também a sustentabilidade por meio de oficinas temáticas e materiais educativos no festival”, explica Poubel.

O Festival Puroritmo – África tem patrocínio do Banco do Brasil, produção da Tantri Arte e é realizado com recursos do Fundo de Cultura do Distrito Federal e da Lei de Incentivo à Cultura do Distrito Federal.

Programação

Sexta, 28 de setembro
16h às 21h – Feira de Artesanato
19h às 23h – Feira Gastronômica
19h às 23h – Exibição vídeo em mapping (sessões alternadas durante o período)

Oficinas
*(Para alunos das escolas públicas do DF agendadas)
15h – Musiclar: Instrumentos músicas com materiais reciclados
16h – Musiclar: Instrumentos musicais com matérias reciclados

Programação Musical
20h – DJ Chico Aquino
21h – Fanta Konatê (GUINÉ/BRA)
22h – DJ Nyack (SP)
23h – Songhoy Blues (MALI)

Sábado, 29 de setembro
16h às 21h – Feira de Artesanato
19h às 23h – Feira Gastronômica
19h às 23h – Exibição Vídeo em mapping *(sessões alterndas durante o período)

Oficinas
*(para público em geral, com limite para 40 participantes por ordem de chegada)
16h – Palhacitas Sustentáveis – Vamos reciclar.
16h – Nutrição Funcional
17h – Oficina Boneca Abayomi
17h – Horta linda: horta em pequenos espaços

Programação Musical
17h – Sussa Kalunga (GO)
18h – Afoxé Omo Ayô (DF)
19h – DJ Tudo (DF)
20h30 – Horoyá (SP/SENEGAL)
22h – DJ Odara (DF)
23h – Rita Benneditto (MA)

Domingo, 30 de setembro
16h às 21h – Feira de Artesanato
19h às 23h – Feira Gastronômica
19h às 23h – Exibição vídeo em mapping *(sessões alternadas durante o período)

Programação Musical
16h30 – Mandé Moba (DF)
17h30 – DJ Sapo (DF)
18h30 – Filhas de Oyá (DF)
19h – DJs Aisha e Yamina (DF)
20h – Lazzo Matumbi (BA)

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