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Especialista avalia edital do concurso da AGU

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Uma das carreiras mais promissoras no serviço público, o órgão oferece remuneração inicial de R$ 6 mil

Saiu o aguardado edital do concurso da Advocacia Geral da União (AGU). As inscrições estão abertas, custam R$ 95, e podem ser feitas pelo site da banca escolhida: o Instituto de Desenvolvimento Educacional Cultural e Assistencial Nacional (Idecan). As provas, duas objetivas e uma discursiva, serão realizadas no dia 9 de dezembro. A remuneração inicial é de R$ 6.203,34.

Ao todo, são 100 vagas para os cargos de administrador, arquivista, analista técnico administrativo, bibliotecário, contador, técnico na área educacional e comunicação social. Hoje, faltam 2,5 mil profissionais na área de apoio do órgão em âmbito nacional, de acordo com a Associação dos Servidores da AGU (Asagu). O quadro atual é de 4 mil servidores, sendo que somente 1,5 mil são da AGU, os demais são cedidos.

A prova objetiva, de caráter eliminatório e classificatório, terá 60 questões de conhecimentos básicos de língua portuguesa, raciocínio lógico, noções de informática, conhecimentos gerais e específicos. Já na discursiva, também de caráter eliminatório e classificatório, o candidato deverá escrever uma dissertação, que valerá 20 pontos.

A professora de língua portuguesa Raquel Cesário, do IMP Concursos, destaca a importância da disciplina nas provas. “Língua portuguesa contará com o maior número de questões na parte básica. Já a prova discursiva, embora seja sobre um conteúdo específico, será avaliada em quesitos microestrutuais (obediências às regras gramaticais). O candidato pode perder até 5 pontos dos 20 direcionados à redação, portanto deve começar a praticar o quanto antes”. Segundo ela, o edital indica uma prova que não exigirá apenas regras isoladas, mas raciocínio e habilidade de leitura.

De acordo com Cesário, o edital trouxe um conteúdo programático idêntico ao dos editais do CEBRASPE. “Em vez de dar ênfase em quesitos puramente gramaticais, os conteúdos enfatizam aspectos mais textuais, será exigido o emprego das classes gramaticais, o domínio dos mecanismos textuais, a retextualização, bem como reconhecimento de tipos e gêneros textuais. O candidato precisará entender tanto função das palavras quanto dos textos”.

Sobre o perfil da banca escolhida, Cesário afirma que embora pareça mais simples, o candidato pode ter dificuldades. “Muitas vezes, o candidato é induzido ao erro por falta de objetividade nas alternativas além da semelhança entre algumas delas”, analisa. Segundo ela, o Idecan é uma banca que apresenta textos longos, em geral, de fácil entendimento. “Os enunciados são mais complexos e as alternativas são curtas, o que não compromete o tempo de resolução de prova como acontece em provas da FCC e da ESAF”, avalia.

A preparação indicada, como sempre, é a boa gestão do tempo e um cronograma bem definido. “Nunca abandone a parte básica! Muitos candidatos privilegiam as matérias específicas e se esquecem de que o conteúdo básico, em geral, é o que garante a aprovação no concurso. Organize seus estudos! Veja quantas horas terá disponível para se dedicar e faça um cronograma realista: não programe o que não será possível cumprir”, aconselha Cesário.

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