A Vigilância Sanitária e a Secretaria de Saúde do DF (SES-DF) estão atentas aos produtos que viraram objetos de primeira necessidade desde o surgimento do novo coronavírus na cidade. Máscaras, luvas e particularmente álcool em gel desapareceram das prateleiras em poucos dias.
Foi o suficiente para atrair a atenção de aproveitadores e até de falsificadores. Enquanto a Companhia Nacional do Álcool (CNA), maior fábrica do produto no país, multiplica sua produção por 50, passando de 120 mil para 6 milhões de frascos, as autoridades recebem denúncias que levam à apreensão de produção fora das normas ou mesmo fraudulentas.
Foi assim que na terça-feira (24/03) a Polícia Civil do DF (PCDF) apreendeu 588 unidades de álcool em gel falsificado na Asa Sul , o que elevou o total de fraudes a mais de 1.100 após a descoberta de uma fábrica clandestina em Sobradinho e a prisão no Gama de uma distribuidora que lucrou R$ 57 mil com produto clandestino.