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Em Alagoas, juíza suspende de ofício sentença de mérito e beneficia Arthur Lira

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DÉLIO ANDRADE
DÉLIO ANDRADEhttp://delioandrade.com.br
Jornalista, sob o Registro número 0012243/DF

Após uma longa e exaustiva espera pela Justiça Alagoana, mas apenas em obediência ao Despacho do ilustríssimo Corregedor-Geral De Justiça de Alagoas,  Desembargador Fernando Tourinho, está por ser comprovado um grande esquema para ocultar o vultuoso “patrimônio” do líder informal do Governo Bolsonaro, deputado federal Arthur Lira (PP-AL), por duas magistradas aparentemente nada comprometidas com a Justiça, nem tão pouco com a verdade.

Em um descaso total e decisões jamais vistas, para não dizer esdrúxulas no ponto de vista jurídico,  a magistrada substituta Nirvana Coelho de Mello, filha de um respeitado jurista alagoano, irmã de um ex-presidente da OAB/AL e figura já conhecida na mídia nacional,  suspendeu de oficio uma sentença de mérito da sua substituta Maysa Cesário Bezerra,  que à época dos mais de 12 milhões em patrimônio confessos pelo então parlamentar ( 2007-2014 ),  resolveu tentar homologar um acordo fraudulento que envolveu até mesmo um cartório de um suposto sócio oculto do parlamentar em empresas agropecuárias, leilões e genética de altíssimo gabarito.

Para relembrarmos bem o caso,  Arthur Lira havia confessado o patrimônio em lista de próprio punho como sendo comprovadamente seus, conforme recibos e promessas de compra e venda dos imóveis, iates,  propriedades rurais, aplicações financeiras, dentre outros.

Rasgando o que figura na LOMAN – Lei Orgânica Da Magistratura e indo de encontro a todos os julgamentos honrosos que devem seguir o magistrado, essas funcionárias públicas estaduais,  de forma a omitir decisões e o conteúdo processual em questão, jamais atenderam aos pedidos dos advogados da Sra. Jullyene Lins, ex-esposa de Lira, que desde o inicio solicitou o envio de documentos e compartilhamento dos processos para garantia de sua meação com o MPE, MPF, PGR, 13ª Vara Federal de Curitiba assim como para o ministro-relator da Operação Lava-Jato, para que fosse apurado o grande esquema que envolve o parlamentar.

Esse grande esquema de blindagem do parlamentar por parte dessas magistradas, está mais perto de ser desvendado, pois A Procuradoria da República em Alagoas,  em seu respeitado Núcleo De Combate a Corrupção, assim como o ilustríssimo ministro Luiz Roberto Barroso, estão a par de grande parte do conteúdo processual que envolve reclamações na CGJ/AL, denúncias de interferência em processo judicial criminal, pela suposta prática de compra de testemunhas, sonegação de imposto, fraude em declarações ao TSE, além do envolvimento de familiares do parlamentar em aquisições e apropriações do acervo patrimonial do casal.

Tudo para desviar e burlar a justiça, coisa que na primeira hora Lira soube fazer muito bem, pena que com a suposta conivência de duas magistradas ou poderíamos apenas dizer “servidoras públicas estaduais”.

Pela decisão polêmica e estranha da magistrada substituta, que suspendeu de ofício uma sentença contra Arthur Lira, já passou da hora de haver uma devassa no Tribunal de Justiça de Alagoas, que parece ser um puxadinho de Lira e de outros políticos e desembargadores envolvidos em denúncias de corrupção.
Cadê O CNJ? Cadê o Ministério Público? Cadê Brasília? Alguém precisa parar essa turma que faz e acontece no TJAL. Enquanto isso, Arthur Lira não paga pensão, nem faz partilha do patrimônio com a ex-mulher. E com a relevante ajuda do TJAL, o parlamentar segue ganhando tempo.
Como pode um político corrupto ter tanto poder junto ao TJAL a ponto de uma juíza suspender uma sentença contra ele?
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