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Escritórios de Wassef e de advogado de Lula são alvo da Lava Jato no Rio

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DÉLIO ANDRADE
DÉLIO ANDRADEhttp://delioandrade.com.br
Jornalista, sob o Registro número 0012243/DF

A investigação da Polícia Federal aponta para desvios de cerca de R$ 151 milhões do Sistema S do Rio de Janeiro

 

RAFAELA FELICCIANO/METRÓPOLES
A Polícia Federal e o Ministério Público Federal (MPF) fazem uma operação na manhã desta quarta-feira (9/9) para cumprir mandados de busca e apreensão em escritórios de advocacia que teriam sido usados para desviar cerca de R$ 151 milhões do Sistema S do Rio de Janeiro. A ação é um desdobramento da Operação Lava Jato.

Entre os alvos estão Frederick Wassef, ex-advogado da família Bolsonaro, e Cristiano Zanin, que faz parte da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Advogado e ex-presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), César Asfor Rocha, além de Eduardo Filipe Alves Martins, filho do atual presidente da corte, Humberto Martins, também são alvos da ação.

As irregularidades teriam começado em 2012 e durado até 2018. Entre as entidades investigadas estão a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Rio (Fecomércio-RJ), Sesc e Senac.

Batizada de E$quema S, a operação foi deflagrada em paralelo ao início do trâmite de uma ação penal contra 26 pessoas, incluindo o ex-governador Sérgio Cabral e a ex-primeira-dama Adriana Ancelmo.

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“Aportes em favor dos escritórios vinculados aos denunciados foram contemporâneos às aquisições de carros e imóveis de luxo no país e no exterior, em franco prejuízo ao investimento na qualidade de vida e no aprendizado e aperfeiçoamento profissional dos trabalhadores do comércio no Estado do Rio de Janeiro, atividade finalística de relevantíssimo valor social das paraestatais”, afirmam os procuradores da força-tarefa.

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