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Testagem para a Covid-19 continua a ser realizada nas unidades básicas de saúde

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Pacientes com sintomas por mais de três dias devem procurar a unidade mais próxima de sua residência

GUILHERME PEREIRA, DA AGÊNCIA SAÚDE-DF

O Distrito Federal vive um período crítico no enfrentamento à pandemia do novo coronavírus, com alta taxa de internação hospitalar e aumento no número de casos. O grande desafio de se controlar a taxa de transmissão da Covid-19 continua impondo dificuldades às autoridades governamentais e sanitárias. Além das medidas restritivas adotadas pelo Governo do Distrito Federal, uma das armas para o combate ao vírus é o diagnóstico antecipado da doença, que pode ser obtido por meio da testagem.

Os testes para detectar a doença são realizados em todas as Regiões de Saúde do Distrito Federal. Nesta quarta-feira (17), já haviam sido analisadas 216.789 amostras de testes do tipo RT-PCR pelo Laboratório Central (Lacen). Destas, 15.986 foram processadas, até o momento, em março de 2021. Na intenção de somar esforços às ações de testagem, a Secretaria de Saúde segue movimentando esforços para ampliar ainda mais a testagem no DF.

Tipos de testes
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Tosse seca, febre, perda do olfato e paladar, dores no corpo e cansaço são os principais sintomas da Covid-19. Ao notar qualquer um desses sintomas por mais de três dias, o paciente deve se dirigir à Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima de sua região onde, após passar por uma avaliação da equipe multiprofissional, será submetido à testagem.

“Dependendo do tempo que o cidadão apresente esse sintoma ele será elegível para o RT-PCR ou para o teste rápido, que é para medir os anticorpos que ele já adquiriu”, explica o subsecretário de Assistência Integral à Saúde, Alexandre Garcia. Em todas as UBS, as equipes multiprofissionais estão realizando a coleta swab. Após receber as amostras, o Lacen tem um prazo de 72 horas para entregar o resultado do exame. Apesar do aumento na demanda, o laboratório tem conseguido se antecipar a esses prazos, como explica a diretora do Lacen, Grasiela Araujo.

“A média geral ainda está em 24 horas. Houve um aumento na a demanda, mas estamos conseguindo atendê-la. Recebemos – via Ministério da Saúde – alguns funcionários, além dos plantões que a Secretaria de Saúde nos autorizou a fazer, agora o Lacen funciona 24 horas. Além disso, a movimentação interna também tem contribuído; os funcionários estão se mobilizando para conseguirmos atender essa demanda todos os dias”, explica Grasiela.

Atualmente, a taxa de transmissibilidade do coronavírus está em 0.99 – o que significa que 100 pessoas transmitem o vírus para outras 99 – e as unidades de saúde trabalham próximas ao seu limite de capacidade de atendimento. Ainda assim, as UBSs mantêm o atendimento de porta, por demanda espontânea, para acolher pessoas com suspeita de Covid-19.

O coordenador de Atenção Primária, Fernando Erick Damasceno, reforça a importância das UBSs neste momento crítico da pandemia no DF. “Nós estamos percebendo um aumento significativo de casos que estão chegando à atenção primária. O mais importante é reforçar que nós somos a porta de entrada do sistema, nós estamos mobilizando esforços para otimizar a eficiência do acesso dessas pessoas ao Sistema de Saúde, inclusive com melhor retaguarda e conexão com os hospitais, policlínicas e UPAS”, afirma Fernando.

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