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Exonerado do Iges-DF, Marcelo Mello fazia a ‘ponte’ entre Francisco e a empresa que fazia a gestão do Hospital de Campanha Mané Garrincha

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O ex-subsecretário de Saúde Marcelo Mello ao lado do secretário Osnei Okumoto — Foto: Divulgação

 

Segundo informações, Marcelo Henrique de Mello, ex-subsecretário de Atenção Integral à Saúde (Sais) da Secretaria de Saúde do DF, e que foi exonerado do cargo após denúncia de sua condenação por improbidade em Mato Grosso, foi estrategicamente colocado na empresa contratada pelo próprio governo para gerir o Hospital de Campanha no Mané Garrincha em 2020.

O ex-secretário de Saúde do DF, Francisco Araújo, fez de Marcelo Mello gestor do contrato milionário emergencial no valor de R$ 79.449.903,00 (sem licitação) do Hospital de Campanha Mané Garrincha, representando a empresa privada Hospital Serviços de Assistência Social Sem Alojamento Ltda.

Mello foi condenado por corrupção eleitoral em 2012 no Mato Grosso do Sul. Ele concorreu ao cargo de prefeito da pequena cidade de Jardim, a 239 km de Campo Grande.

Após a denúncia de sua condenação, e sem ter como  acomodá-lo no GDF, o governo de Ibaneis encontrou uma fórmula: simplesmente o colocou na função de diretor da empresa que prestava serviço ao GDF. Segundo fontes, Marcelo Mello era o “elo” entre o secretário Francisco Araújo (preso na operação Falso Negativo) e a empresa.

Agora é a vez do MP investigar como Marcelo Mello, após ter sido desligado do Iges-DF , imediatamente virou diretor na empresa contratada para fazer a gestão do hospital de campanha Mané Garrincha.

A investigação da operação Falso Negativo ainda não acabou. Ainda existem muitas perguntas sem respostas.

 

 

 

 

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