Na foto acima, o desembargador do TJAL, Tutmés Airan e o ministro do STJ Humberto Martins
Nos últimos anos, a renomada advogada alagoana Adriana Mangabeira Wanderley têm sofrido nas mãos de magistrados machistas e arrogantes.
Após ter sido xingada pelo então presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas, desembargador Tutmés Airan, a advogada moveu processo contra o mesmo, tendo o caso chegado ao Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Entretanto, até agora o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) não se pronunciou a respeito da punição a Tutmés, amigo de ministros do STJ.
Em 23 de dezembro de 2020, Adriana, ao chegar em Alagoas para passar o Natal com a família, encontrou sua propriedade depredada. Nada foi roubado. Ela procurou a Delegacia do Município de União dos Palmares (AL) a fim de lavrar boletim de ocorrência. Lá foi descartada a possibilidade de furto, tendo em vista que os indícios apontavam para atos de intimidação.
O que chama atenção nesse episódio, é que apenas o ministro do STJ, Humberto Martins sabia da viagem de Adriana para Alagoas, uma vez que ele foi comunicado de ofício pela própria advogada, que aguarda até hoje aprovação por parte do STJ, medida protetiva. Ao tomar conhecimento, Martins mandou investigar mas nem perícia foi feita no local.
“A negligência desta Corte Especial nesse caso, nos faria imaginar que o Judiciário olvida princípios constitucionais como a proteção à vida, à saude e à segurança do cidadão comum, o que seria um absurdo, destaque-se!. Por outro lado, a Corte Especial vai esperar a requerente morrer para tomar providências? Repise-se que a medida protetiva foi requestada há mais de 2 anos!”, afirmou Adriana.
Em 13 de janeiro de 2021, Adriana Mangabeira ingressou com novo pedido ao Presidente do STJ, ministro Humberto Martins, com Reiteração de Fatos (Processo PET 13911 Apenso A APN 886/DF), mas sem resposta até a presente data. No CNJ, o Processo é o de número 0005990-06.2017.2.00.0000.
A advogada informou ao Blog que irá ingressar na Corte Internacional Americana com sede em Nova Iorque contra Humberto Martins (acusado de proteger o escritório do filho que tem como sócios, Fábio Bitencourt Filho e Manoel Félix, filhos de desembargadores). Ela acusa Martins de proteger Tutmés, que inexplicavelmente até agora não foi punido no CNJ (Conselho Nacional de Justiça).
Também Adriana acusa o presidente do STJ de conluio com o desembargador Tutmés Airan de tramar sua morte. Em Nova Iorque, Adriana apresentará áudios que revelam a trama do assassinato da advogada. Esses áudios, devidamente guardados em cofre num banco, revelam o modus operandis de Martins.
“Que país é esse, minha gente? O presidente do STJ quer ser ministro do STF e desrespeita uma mulher que é advogada, cristã e patriota? É preciso relembrar que o filho do ministro Humberto Martins já foi pego na Operação E$quema S, sob condução do juiz Marcelo Bretas! A denúncia do Ministério Público Federal (MPF) no âmbito desta operação apontou que o advogado Eduardo Martins, filho do presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Humberto Martins, teria sido contratado “a pretexto de influir em atos praticados por ministros” da corte — ou seja, exercer influência no colegiado. Por outro lado, não acredito que nosso querido presidente Jair Bolsonaro coloque um ameaçador de morte de mulher no STF. Fui xingada, humilhada e ameaçada e ainda assim parece não existir justiça, e por isso estou sendo obrigada a recorrer aos organismos internacionais de defesa da mulher. Vejam só a que ponto nós chegamos”, afirmou a renomada advogada que corre risco de morte.
O machismo parece mesmo predominar no Judiciário.
Confira os documentos: