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Stephen Sondheim, mestre de musicais da Broadway e coautor de ‘West side story’, morre aos 91 anos

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Stephen Sondheim, coautor de “West Side Story” e um dos nomes mais importantes dos musicais dos EUA, morreu aos 91 anos, disse o jornal ‘The New York Times’ nesta sexta-feira (26).

O jornal diz que seu advogado e amigo F. Richard Pappas anunciou a morte, que ele afirma ter acontecido de forma “repentina”, sem divulgar o motivo.

Sondheim é autor também de “Sweeney Todd”(1979), “Sunday in the Park with George” (1984), “Into the Woods” (1987) e coautor de “Gypsy” (1959), entre outros grandes musicais da Broadway.

Ele também participou de diversas trilhas de Hollywood, e ganhou o Oscar de canção original em 1991 por “Sooner or Later (I Always Get My Man)”, cantada por Madonna no

“West Side Story” foi uma parceria deLeonard Bernstein (músicas) e Stephen Sondheim (letras). O espetáculo foi montado pela primeira vez em 1957 e mudou a história da Broadway.

Ambientada na Nova York dos anos 60, mostra o amor impossível entre dois jovens, Maria (Bianca Tadini) e Tony (Fred Silveira). Entre eles estão duas gangues rivais: a dos Jets, formada por americanos, e a dos Sharks, dos porto-riquenhos.

Além do musical, há outras versões de “West side story”, como ópera e balé. Mas uma das mais famosas e bem-sucedidas é o filme, que ganhou título abrasileirado de “Amor, sublime amor” (1961). Protagonizada por Natalie Wood, a produção venceu dez Oscars.

“‘West Side Story’ criou um novo padrão”, explicou Robert Viagas, da “Playbill”, a revista de referência da Broadway, à agência AFP.

“Antes, a dança era apenas para expressar exuberância e mostrar bailarinas bonitas. Depois de ‘West Side Story’, os musicais se tornaram uma combinação de todas as artes: dança, música ou interpretação. Tornaram-se algo como uma super-arte”, disse o especialista.

Com “West Side Story” também pela primeira vez uma comédia musical abordou temas mais obscuros. “Se não fosse por ‘West Side Story’, não teria havido tantos musicais sérios, escritos para adultos, como ‘Chicago”, afirmou Viagas.

Fonte: G1.

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