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Dólar fecha em queda com investidores avaliando os próximos passos do BC

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O dólar fechou em queda nesta segunda-feira (11), com investidores avaliando novas indicações sobre os próximos passos do Banco Central, depois que a leitura de março do IPCA surpreendeu para cima e colocou em xeque a perspectiva de encerramento do ciclo de aperto monetário em maio.

A moeda norte-americana recuou 0,41%, cotada a R$ 4,6899. Veja mais cotações.

Na sexta-feira, o dólar fechou em queda de 0,66%, cotada a R$ 4,7094. Com o resultado desta segunda, acumula baixa de 1,46% na parcial do mês. No ano, tem queda de 15,87% frente ao real.

O que está mexendo com os mercados?
Por aqui, os investidores buscaram por indicações dos próximos passos do Banco Central, depois que o resultado de março do IPCA veio acima do esperado e colocou em xeque a perspectiva de encerramento do ciclo de aperto monetário em maio, aumentando as apostas de que a taxa básica de juros (Selic) será elevada em 2022 para além de 13% ao ano.

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou nesta segunda-feira que o resultado da inflação de março foi uma “surpresa” e os núcleos do IPCA “estão muito altos”.

Juros mais altos no Brasil tornam a moeda local mais interessante para investidores que buscam rendimento em ativos mais arriscados.

A greve dos funcionários do Banco Central segue atrasando a divulgação de dados como a pesquisa Focus, com as projeções do mercado par inflação, juros, PIB e câmbio.

No exterior, os investidores seguiram monitorando a guerra na Ucrânia e a perspectiva de que o banco central dos Estados Unidos planeja ser agressivo em sua política monetária para combater a inflação.

Na Europa, o dia dos mercados foi marcado por volatilidade em meio à expectativa de uma disputa acirrada entre o presidente Emmanuel Macron e sua rival de extrema direita Marine Le Pen no segundo turno das eleições da França.

Na China, os índices de ações fecharam na maior em 1 mês com em meio aos de temores de lockdown prolongado no país para conter a Covid-19 e de aceleração da inflação.

Fonte: G1.

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