A Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestou nesta segunda-feira (23) sobre a participação de pessoas no acampamento em frente ao Quartel do Exército em Brasília, e disse que havia “existência de uma situação de estabilidade e permanência da associação formada por centenas de pessoas que acamparam em frente à unidade do Exército”.
De acordo com a PGR, o acampamento funcionava como uma vila, e possuía “local para refeições, feira, transporte, atendimento médico, sala para teatro de fantoches, massoterapia, carregamento de aparelhos e até assistência religiosa”.
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Essa é a terceira leva de denúncias apresentadas pela PGR contra participantes dos atos registrados há 15 dias. Ao todo, já foram apresentadas ações penais contra 98 pessoas.
No caso desta segunda-feira, os 54 já passaram por audiência de custódia, quando tiveram as prisões preventivas decretadas, estando atualmente em unidades do sistema prisional do Distrito Federal.
Os denunciados irão responder por incitação ao crime equiparada pela animosidade das Forças Armadas contra os Poderes Constitucionais e associação criminosa, ambos previstos no Código Penal.
(Com informações de Gabriela Coelho)
Este conteúdo foi originalmente publicado em Acampamento no DF tinha massagem, teatro de fantoche e cantinho da confissão, diz PGR no site CNN Brasil.