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Sulivan, dono do Super Adega, é novamente investigado

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DÉLIO ANDRADE
DÉLIO ANDRADEhttp://delioandrade.com.br
Jornalista, sob o Registro número 0012243/DF

Velho conhecido empresário brasiliense já foi alvo de operações policiais e muitas investigações ao longo dos anos

Durante os áureos governos de Joaquim Roziz,  o empresário Sulivan Pedro Covre se destacava no Distrito Federal com sua inovadora atacadista chamada Santa Therezinha, que se tornara muito popular nos anos 1990 e 2000.

Sulivan ganhou tanto dinheiro que virou um dos mais conhecidos e temidos agiotas do DF. Era a alegria de uns e tristeza de outros. Ele aproveitou e expandiu os negócios.

OPERAÇÃO MANAGER

O tempo passou e Sulivan ficou mais rico. Mas na manhã do dia 15/8, a Polícia Civil do Distrito Federal, o empresário foi acordado com a deflagração da Operação Manager, que cumpriu 11 mandados de busca e apreensão no Distrito Federal e em Minas Gerais contra empresas e pessoas suspeitas de participarem de esquema de sonegação fiscal. Cerca de 80 policiais participaram da operação naquela manhã..

As buscas foram realizadas na sede da empresa Santa Therezinha Atacadista (STO),  localizada na BR-070, na casa do proprietário do atacadista, Daniel Almeida Gomes da Rocha, e de Sulivan Pedro Covre, dono do Super Adega, empresa que pertence ao mesmo grupo do STO, na Península dos Ministros, no Lago Sul. Eles são suspeitos de  participarem de esquema de sonegação fiscal envolvendo empresas fantasmas.

A ação foi conduzida pela Delegacia de Repressão aos Crimes contra a Ordem Tributária, vinculada ao Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Dot/Decor), e contou com informações dadas pela Receita do DF.

Segundo a PCDF, gerentes e vendedores selecionavam clientes interessados no esquema, e cada vendedor utilizava um CNPJ de uma empresa fantasma até que a Receita do Distrito Federal bloqueasse a emissão das notas fiscais (quando suspeitava da fraude). Nesse caso, a gerência do esquema repassa um novo CNPJ para o vendedor e seguiam com a fraude fiscal.

De acordo com a apuração policial, os titulares das empresas fantasmas recebiam entre 1% e 1,5% do valor da venda pela falsificação da nota fiscal. Aproximadamente 60% de todo o faturamento da atacadista resulta dessas vendas “gerenciais”. O prejuízo causado aos cofres públicos ainda não foi contabilizado.

SEM BLOQUEIO DE BENS NEM PRISÃO

O interessante é que no caso de Sulivan, não houve sequer prisão nem bloqueio de bens ou contas bancárias, mesmo diante de uma fraude constatada pela investigação, que revelou que há um esquema de sonegação fiscal, por meio de emissão de milhares de notas, por parte do Santa Therezinha Atacadista, fornecedor de alimentos e bebidas com sede no Distrito Federal.

No portal dos grandes devedores, Sulivan está lá. Ele é dono de ao menos 15 empresas e deve mais de 1 bilhão em impostos. Segundo fontes, talvez  a amizade que mantém com gente do Judiciário e da Polícia, explique o fato dele ter  conseguido ficar impune até hoje.

No caso da Operação Manager, os suspeitos são investigados por associação criminosa, falsidade ideológica, falsificação de documento particular, lavagem de bens, direitos e valores, sonegação fiscal e, caso condenados, podem pegar mais de 20 anos de prisão.

PROCESSO

Sulivan responde a um processo, por exemplo,  que inexplicavelmente já dura longos anos. Ele deve um alto valor a outro empresário e nunca pagou, apesar de estar riquíssimo. Ele já perdeu e recorreu.

Mas um outro fato interessante é que a irmã da ministra relatora que atualmente cuida do processo, é simplesmente a médica do filho de Sullivan.

De que lado a justiça ficará? A relatora deveria ao menos se declarar impedida de julgar o caso, não é mesmo?

 

 

 

 

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