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PCDF vai apurar se arma usada em morte de mãe e filho tinha registro

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DÉLIO ANDRADE
DÉLIO ANDRADEhttp://delioandrade.com.br
Jornalista, sob o Registro número 0012243/DF

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) investiga se o revólver usado por Milce Maria Alonso Soares, 63 anos, para matar o filho dela, Cleber Baraldi Viana Filho, 27, e tirar a própria vida em seguido tinha registro. Além disso, os investigadores apuram a quem pertencia a arma de fogo.

Os corpos dos dois foram encontrados dentro de um apartamento em Águas Claras, na noite dessa terça-feira (9/1). Mãe e filho moravam juntos no imóvel.

Delegada da 21ª Delegacia de Polícia (Taguatinga Sul), Elizabeth Frade é uma das investigadoras do caso e afirma que, pelas condições dos corpos, o crime teria ocorrido ao menos dois dias antes de Milce Maria e Cleber serem achados por vizinhos.

“A suspeita é de que seja uma tragédia familiar mesmo. Mas, de toda forma, iniciamos a investigação e ouviremos testemunhas. Também precisamos aguardar a conclusão dos laudos periciais”, comentou a delegada.

As informações iniciais do caso dão conta de que a mãe teria matado o filho, diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista (TEA), antes de se matar. A tragédia foi descoberta depois de moradores do prédio sentirem um cheiro forte sair do apartamento da família.

Os vizinhos acionaram um policial militar que morava no edifício e, depois, entrou em contato com a corporação. Ao invadirem o imóvel, os PMs encontraram Cleber na sala, e Milce Maria, no quarto.


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Busque ajuda

Metrópoles tem a política de publicar informações sobre casos de suicídio ou tentativas que ocorrem em locais públicos ou causam mobilização social. Isso por se tratar de um tema debatido com muito cuidado. O silêncio, porém, camufla outro problema: a falta de conhecimento sobre o que, de fato, leva as pessoas a se matarem.

Depressão, esquizofrenia e uso de drogas ilícitas são os principais males identificados pelos médicos em um potencial suicida. Há problemas que poderiam ser tratados e evitados em 90% dos casos, segundo a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP).

Está passando por um período difícil? O Centro de Valorização da Vida (CVV) pode te ajudar. A organização atua no apoio emocional e na prevenção do suicídio, atendendo, voluntária e gratuitamente, todas as pessoas que querem e precisam conversar – sob total sigilo – por telefone, e-mail, chat e Skype, 24 horas, todos os dias.

O Núcleo de Saúde Mental (Nusam) do Samu também é responsável por atender demandas relacionadas a transtornos psicológicos. O Núcleo atua tanto de forma presencial, em ambulância, quanto a distância, por telefone, na Central de Regulação Médica. Basta ligar para 192.

A cada mês, em média, mil pessoas procuram ajuda no CVV – 33 casos por dia ou mais de um por hora. Se não for tratada, a depressão pode levar a atitudes extremas.

Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) revelam que, a cada dia, 32 pessoas cometem suicídio no Brasil. Atualmente, o CVV é um dos serviços no Distrito Federal onde se pode conseguir ajuda de graça, graças ao trabalho dos cerca de 50 voluntários que atendem a quem precisa.

Confira outros serviços:

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