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PF desmantela grupo ligado ao PCC que enviava pó a cartéis mexicanos

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DÉLIO ANDRADE
DÉLIO ANDRADEhttp://delioandrade.com.br
Jornalista, sob o Registro número 0012243/DF

A Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã desta terça-feira (2/7), a Operação Terra Fértil, para descapitalização patrimonial e a desarticulação de uma organização criminosa que atua no tráfico internacional de drogas. A força-tarefa atua em sete estados: Minas Gerais, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Bahia e Goiás.

Cerca de 280 policiais federais cumprem nove mandados de prisão preventiva e 80 de busca e apreensão, além de outras medidas cautelares, como sequestro de bens e bloqueio de contas, expedidos pela 3ª Vara Federal Criminal da Comarca de Belo Horizonte (MG).

As investigações revelaram uma complexa engrenagem montada pelo grupo criminoso e uma grande quantidade de pessoas interconectadas – algumas delas, inclusive, envolvidas com o Primeiro Comando da Capital (PCC).

Ação nas Américas

Um narcotraficante internacional, além de pessoas físicas e jurídicas a ele associadas, faziam parte de uma rede que cometia diversos delitos, com fim principal de ocultar e dissimular o patrimônio oriundo da prática de inúmeros crimes, entre eles o tráfico internacional de drogas.

O alvo da operação havia sido investigado anteriormente pela PF, e há suspeitas de que ele enviava cocaína para as Américas do Sul e Central, bem como para violentos cartéis mexicanos.

Durante as investigações, constatou-se que os envolvidos criavam empresas de fachada, sem vínculo de funcionários no sistema de Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), e compravam imóveis e veículos de luxo para terceiros, assim como movimentavam grande quantia de valores, incompatíveis com o capital social das firmas.

Os sócios das empresas geralmente não tinham vínculos empregatícios há anos. Alguns, inclusive, receberam auxílio emergencial.

A PF também descobriu que algumas das pessoas jurídicas investigadas efetuavam transações com companhias do ramo de criptomoedas e de atividades que não tinham relação com o ramo de negócios original das firmas de fachada, o que dá indícios de que os investimentos eram usados para mascarar a origem ilícita dos valores.

Estima-se que o montante ilegalmente movimentado pela organização criminosa tenha passado de R$ 5 bilhões, em pouco mais de cinco anos.

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