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Pessoas em situação de rua recebem oferta de acolhimento em ação coordenada do GDF

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DÉLIO ANDRADE
DÉLIO ANDRADEhttp://delioandrade.com.br
Jornalista, sob o Registro número 0012243/DF

A Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) garantiu acolhimento e fortaleceu o acesso aos direitos básicos para pessoas em situação de rua na ação de acolhimento realizada na semana passada em Taguatinga. A medida é uma das ações do Plano de Ação e Monitoramento para Efetivação da Política Distrital para a População de Rua no Distrito Federal, iniciativa pioneira e de referência em relação a outros estados brasileiros.

“Nossas ações se concentram em fortalecer a inclusão das pessoas em situação de rua ao serviços do Sistema Único de Assistência Social”

Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social

Durante as abordagens, o Governo do Distrito Federal (GDF) disponibiliza serviços de saúde, educação e assistência social, incluindo vagas em abrigos institucionais. Além disso, oferece orientação sobre o cuidado de animais domésticos, benefícios para deslocamento interestadual e um auxílio excepcional de R$ 600 para aqueles que enfrentam dificuldades para pagar o aluguel.

“Nossas ações se concentram em fortalecer a inclusão das pessoas em situação de rua ao serviços do Sistema Único de Assistência Social”, destaca a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra.

Durante as abordagens à população em situação de rua, o GDF disponibiliza serviços de saúde, educação e assistência social, incluindo vagas em abrigos institucionais | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília

“As iniciativas incluem a ampliação e diversificação das ações realizadas nas unidades públicas de assistência social do DF, como dos serviços de acolhimento, a expansão dos Centros de Referência [Centros-Pop e Creas] e o desenvolvimento de estratégias para qualificação do atendimento pós-saída das ruas e em contextos de emergência”, detalha.

Nesse sentido, a Sedes envia durante as operações coordenadas servidores da Unidade de Proteção Social 24 horas (UPS 24h), responsáveis por coletar dados, apresentar programas, ações e serviços da assistência social em pontos estratégicos da capital federal, localizados na Asa Norte, na Vila Planalto e em Taguatinga.

“No caso da pessoa aceitar o acolhimento, levamos o indivíduo ou a família ao Centro Pop de referência para que seja encaminhado à unidade que irá acolher”

Luciana Leão, especialista em assistência social

“A UPS 24 horas participa da ação do GDF com o objetivo de garantir à população em situação de rua o acesso ao serviço de acolhimento com vagas específicas para esse público”, explica a especialista em assistência social e representante do Serviço de Calamidades da Sedes, Luciana Leão. “No momento da abordagem os usuários recebem as orientações necessárias para acessar nossos serviços”.

Todo esse trabalho, explica Luciana, ocorre em conjunto com outras unidades e instituições vinculadas à Sedes. “No caso da pessoa aceitar o acolhimento, levamos o indivíduo ou a família ao Centro Pop de referência para que seja encaminhado à unidade que irá acolher”, afirma.

O deslocamento até a instituição de acolhimento é feito pela equipe do Serviço Especializado em Abordagem Social (Seas), que atua de segunda a sábado, das 8h às 20h, em horários alternados, tendo como base de apoio os 13 centros de Referência Especializados de Assistência Social (Creas) do DF.

Desde que as ações coordenadas do GDF começaram, foram realizados pelo menos 12 acolhimentos para pessoas em situação de rua. As famílias que aceitam o acolhimento são encaminhadas para unidades públicas distribuídas pelo DF, que atendem adultos, crianças, adolescentes e idosos.

Gerida pela Sedes, a UPS é uma unidade de atendimento contínuo a famílias e indivíduos em situação de vulnerabilidade no DF, atuando em emergências e calamidades, como incêndios, desabamentos e alagamentos. Um exemplo recente foi a ação do GDF durante os fortes temporais que afetaram a Vila Cauhy em janeiro deste ano.

A unidade também realiza o atendimento no local às famílias e indivíduos que residem em áreas de ocupação irregular, para realização de levantamento socioeconômico, referenciamento nos territórios e, quando necessário, solicitação dos primeiros auxílios e benefícios socioassistenciais.

*Com informações da Sedes

 

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