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Investimento em travessias seguras protege pedestres e reduz números de acidentes

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DÉLIO ANDRADE
DÉLIO ANDRADEhttp://delioandrade.com.br
Jornalista, sob o Registro número 0012243/DF

Não é novidade que Distrito Federal é referência nacional quando se fala em respeito ao pedestre. E, com o intuito de manter esse título, o Governo do Distrito Federal (GDF) promove investimentos contínuos em faixas de pedestre, passarelas e educação no trânsito.

Desde o início de 2024, mais de 1.500 faixas foram reformadas em Brasília, dando prioridade às que ficam próximas de escolas. Atualmente, existem 4.471 travessias nas vias urbanas no DF, sendo 727 instaladas entre 2019 e 2024 | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília

Segundo o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), entre janeiro e julho de 2024, foram registradas 1.810 ocorrências classificadas como atropelamento de pessoas. Dos 40 atropelamentos fatais, apenas um ocorreu em faixas de travessia. O número apresentou uma queda se comparado aos dados de 2023 apresentados pelo Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF), que apontam 87 óbitos por atropelamentos no DF, quatro deles em faixas de pedestres.

Nesta quinta-feira (8) é comemorado o Dia Nacional do Pedestre e os dados mais recentes apontam que as travessias seguras, que são as realizadas por meio de faixas ou passarelas, salvam vidas – uma conscientização que é repassada e o tempo todo ressaltada pelos órgãos de trânsito e pelas forças de segurança do DF.

Atualmente, existem 59 passarelas aéreas nas rodovias do Sistema Rodoviário do Distrito Federal (SRDF), pertencentes à circunscrição do Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF)

Faixas de pedestre

Desde o início de 2024, mais de 1.500 faixas foram reformadas em Brasília, dando prioridade às que ficam próximas de escolas. Atualmente, existem 4.471 travessias nas vias urbanas no DF, sendo 727 instaladas entre 2019 e 2024.

A gerente de Ação Educativa de Trânsito do Detran-DF, Magda de Melo Brandão, afirma que anualmente são investidos cerca de R$ 11 milhões na educação de trânsito, incluindo ações constantes em escolas, shoppings e eventos em geral que levam palestras e teatros ao público. A gestora frisa a necessidade do pedestre entender que tem a preferência na faixa, mas que este também siga os procedimentos corretos.

Arte: Fábio Nascimento/Agência Brasília

“O pedestre é a parte mais frágil do trânsito. Sabendo disso, ele precisa seguir regras e garantir sua segurança. A gente costuma ver muitos pedestres desatentos, no celular, com fones de ouvido ou atravessando em qualquer lugar. Obviamente o risco é maior. É necessário zelar pela própria segurança”, acentua Brandão.

Durante o governo Ibaneis Rocha foram investidos mais de R$ 5,5 milhões em manutenção de passarelas aéreas em todo o DF. Mais 16 passarelas estão com projetos prontos em fase de captação de recursos, cada uma com investimento aproximado de R$ 4 milhões

Passarelas

Atualmente, existem 59 passarelas aéreas nas rodovias do Sistema Rodoviário do Distrito Federal (SRDF), pertencentes à circunscrição do Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF). Durante o governo Ibaneis Rocha foram investidos mais de R$ 5,5 milhões em manutenção de passarelas aéreas em todo o DF. Mais 16 passarelas estão com projetos prontos em fase de captação de recursos, cada uma com investimento aproximado de R$ 4 milhões. Além disso, anualmente o DER investe cerca de R$ 8 milhões em campanhas educativas de trânsito.

A diretora de educação de trânsito do DER-DF, Graziela Portela, destaca que são realizadas ações educativas ao longo do ano nas escolas, além de campanhas que levam conscientização a motoristas e pedestres e incluem atividades no Eixão do Lazer.

“A importância é a preservação da vida, que é nosso bem maior. A gente investe em estrutura e fiscalização, mas a conscientização também é muito importante. Muitas vezes as pessoas morrem em locais onde há esses recursos, como faixas e passarelas. O pedestre tem a tendência de buscar o caminho mais curto, mas os danos e sequelas de um acidente são irreparáveis. É preciso uma mudança de comportamento para que haja a redução dos índices fatais”, reforça.

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