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Fotos: superlua azul transforma céu da capital em espetáculo luminoso

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DÉLIO ANDRADE
DÉLIO ANDRADEhttp://delioandrade.com.br
Jornalista, sob o Registro número 0012243/DF

Os cartões postais de Brasília brilharam nesta segunda-feira (19/8) com o fenômeno raro da superlua azul – evento que acontece quando a Lua está em fase cheia e coincide com o perigeu, período em que ela se aproxima da Terra. O fenômeno, visível a olho nu e com um brilho intenso, começou a ser observado a partir das 15h25, com a melhor visualização ao anoitecer.

A superlua azul não se refere a uma cor azulada da Lua, mas sim à ocorrência de duas luas cheias no mesmo mês. O evento ocorre uma vez a cada dois anos, e nesta segunda-feira pôde ser visto de qualquer lugar do Brasil, sem qualquer tipo de equipamento. Embora a Lua tenha mostrado uma coloração azul em eventos passados, como após erupções vulcânicas, este fenômeno foi um espetáculo de luminosidade e tamanho no céu de Brasília.

Veja:

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O evento acontece quando a Lua está em fase cheia e coincide com o perigeu, período em que ela se aproxima da Terra

Igo Estrela/Metrópoles (@igoestrela)

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O evento ocorre uma vez a cada dois anos, e nesta segunda-feira poderá ser visto de qualquer lugar do Brasil, sem qualquer tipo de equipamento

Igo Estrela/Metrópoles (@igoestrela)

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A superlua azul, que acontece uma vez a cada dois anos, não se refere a uma cor azulada da Lua, mas sim à ocorrência de duas luas cheias no mesmo mês

Igo Estrela/Metrópoles (@igoestrela)

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Igo Estrela/Metrópoles (@igoestrela)

O termo superlua azul

O termo Lua azul é usado quando vemos a Lua cheia duas vezes no mesmo mês. Quando uma Lua cheia ocorre no começo de um mês, o clico lunar completo pode ser feito, dando a chance de mais uma Lua cheia no mês.

Atualmente, o nome é usado em referência a segunda Lua cheia do mês, evento que acontecer em um intervalo de dois anos. No entanto, no passado, já houve momentos em que o satélite realmente pareceu ter uma coloração azulada. Isso aconteceu duas vezes: em 1883 e 1951.

Segundo a revista, a primeira foi na ocasião da erupção do vulcão Krakatoa, localizado na Indonésia. As cinzas expelidas ficaram na atmosfera durante vários anos, deixando o pôr do sol esverdeado e a Lua azulada.

A segunda e mais recente ocorrência teve motivos similares, quando ocorreram incêndios florestais no oeste do Canadá, espalhando fumaça por toda a América do Norte, especialmente na região nordeste, onde a Lua “ficou azul”.

 

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