Após ter passado a noite bebendo com amigos, o homem de 52 anos foi acordado por policiais militares que o “lembraram” ter deixado o neto de apenas seis anos a noite inteira dentro do carro no meio da rua, em Sobradinho. O menino foi resgatado por populares que salvaram a criança por volta das 9h30 de domingo (8/9).
A coluna apurou que o homem é motorista e teria ficado no carro brincando e que o avô foi dormir às 4h40. Policiais militares teriam insistido batendo na porta do motorista, que abriu e confirmou que a criança era seu neto. A reportagem não vai dar o nome do homem para que a criança não seja identificada.
O adulto admitiu ter passado a noite bebendo, sem perceber que a criança havia ficado trancada no carro durante toda a madrugada. O avô teria informado à polícia que a criança é autista.
A mãe, contudo, informou que está em fase de investigação para identificar se o menino tem o transtorno. Ela teria deixado a criança sob os cuidados do avô para buscar no dia seguinte. Ela foi informada pela sogra que a criança havia sido deixada dentro de um veículo em via pública no Setor Habitacional Nova Colina
Segundo a Polícia Militar do Distrito Federal, a mulher foi à 35ª Delegacia de Polícia (Sobradinho) para que “a situação fosse resolvida sem o registro da ocorrência”. No entanto, o homem responderá por abandono de incapaz.
De acordo com a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), os policiais foram acionados para atender uma ocorrência de abandono de incapaz no Setor Habitacional Nova Colina. No local, encontraram a criança chorando, amparada por moradores. Os populares já tinham aberto a porta traseira e retirado a criança do carro.
Em conversa com o menino, os policiais foram informados de que ele estava com o avô, que reside nas proximidades do local onde o veículo foi encontrado.
Os policiais foram até a residência apontada pela criança e um homem apareceu. O adulto admitiu ter passado a noite bebendo, sem perceber que a criança havia ficado trancada no carro durante toda a madrugada.
A reportagem entrou em contato com os familiares da criança que preferiram não se manifestar. O espaço segue aberto.