O que há em comum entre o Facebook, o Bitcoin e 1 bilhão de dólares?
Os irmãos Tyler e Cameron Winklevoss são a resposta. Eles eram colegas de Mark Zuckerberg em Harvard e, juntos com outros colegas, incluindo o brasileiro Eduardo Saverin, são os cofundadores da primeira rede social a atingir 1 bilhão de usuários no mundo, o Facebook.
Após 6 dias do lançamento da rede, Tyler e Cameron acusaram Zuckerberg de ter utilizado suas ideias para construir o próprio website, ao invés do que, segundo alegaram, teria sido combinado.
Contudo, em 2011, o tribunal definiu que os irmãos Winklevoss tinham total consciência sobre o acordo que haviam assinado em 2008, o qual previa o pagamento de US$ 20 milhões em dinheiro e US$ 45 milhões em títulos da empresa.
Em fevereiro de 2011, resolveram processar Zuckerberg, alegando que tinham sido enganados e que a indenização acordada em 2008 seria 4 vezes maior. A Nona Corte de Apelações dos EUA negou o pedido, mas os Winklevoss solicitaram revisão. Em maio do mesmo ano, a Nona Corte ratificou sua primeira sentença, levando os gêmeos a apelarem à Suprema Corte americana.
Entretanto, em junho de 2011, os advogados declararam em documentação que, após “pensar minuciosamente”, os irmãos resolveram desistir da apelação e aceitaram, enfim, o acordo.
Depois de toda a notoriedade que terminaram alcançando pela disputa com Zuckerberg, Tyler e Cameron lançaram, em 2015, a Gemini Exchange, corretora de Bitcoin que foi descrita pelo Financial Times como uma das primeiras bolsas de câmbio digital reguladas e licenciadas do mundo desenvolvido.
Dia 3 de dezembro, último, os investimentos dos gêmeos Winklevoss em Bitcoin superaram US$ 1 bilhão, cerca de R$ 3,5 bilhões, o que os tornaram, oficialmente, os primeiros bilionários do Bitcoin, de acordo com o The Telegraph.
As declarações dos irmãos Tyler e Cameron são como pistas de um mapa da mina. Os atentos entenderão exatamente o que eles pretendem sinalizar quando dizem que “nós queremos construir um mercado semelhante à Nasdaq e à NYSE, só que de moeda digital”, ou ainda, quando descreveram o Bitcoin como um ativo melhor do que o ouro.
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