A adolescente de 16 anos que foi estuprada por um homem de 19 no último dia 19, a poucos metros da guarita de entrada da Residência Oficial de Águas Claras (Roac), contou à Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) que foi obrigada a fazer sexo oral e carnal com o agressor.
O homem foi preso nesta terça-feira (15/10) e reconhecido pela vítima nesta quarta-feira (16/10). A PCDF não quis repassar o nome do autor.
Segundo o delegado-chefe da 38ª Delegacia de Polícia (Vicente Pires), Pablo Aguiar, a adolescente disse que o estupro “durou uma eternidade”.
“Após a vítima reconhecê-lo, o autor confirmou que houve a conjunção carnal com a jovem, mas disse que foi consensual. A gente não acredita muito nessa versão devido à violência que a vítima sofreu”, diz o delegado.
O autor, que tem passagem por Maria da Penha e receptação culposa, está preso e à disposição da Justiça. Caso seja condenado, ele pode pegar de 8 a 12 anos de prisão.
Relembre o caso
A vítima foi abusada sexualmente pouco depois de desembarcar de um ônibus que havia saído do Sol Nascente. O criminoso, de 19 anos, foi preso na Estrutural, após a Justiça expedir mandado de prisão temporária contra ele.
O ataque ocorreu no momento em que a jovem tentou cruzar uma das passarelas de pedestres sobre a via. A adolescente foi arrastada pelos cabelos e levada para a estrutura improvisada na mata, onde sofreu a violência sob ameaça.
Abordagem no ônibus
A vítima contou à PCDF que o homem estava no mesmo ônibus que ela. Enquanto ela aguardava para descer, ele teria a abordado e feito uma pergunta sobre um comércio local de Vicente Pires.
Ela disse que respondeu e se virou para descer. Porém, neste momento, foi puxada pelo agressor e a violência teve início.