Uma delegação do governo do Paquistão visitou, nesta quinta-feira (17), o Centro de Referência de Assistência Social (Cras) Sobradinho para conhecer o modelo adotado na oferta de serviços socioassistenciais no Distrito Federal. A visita técnica ao Brasil foi coordenada pelo Banco Mundial, com apoio do governo federal e da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes). O foco foi conhecer a área social no Brasil.
A equipe é composta por 10 representantes do governo federal do Paquistão e das províncias daquele país, com atuação em desenvolvimento, planejamento e redução da pobreza. Eles vieram a Brasília para saber como é realizada a descentralização da política de assistência social no Brasil e no DF e a oferta de serviços nesse modelo, que poderá ser adaptado futuramente para ser adotado no país estrangeiro.
“É muito satisfatório perceber que o nosso trabalho tem sido referência para outros estados brasileiros e para o mundo. Então, essa visita articulada pelo Banco Mundial com a Embaixada do Paquistão, que trouxe gestores para conhecer a nossa política de assistência social, foi importante para saber que estamos no caminho certo, e assim vamos continuar. É o governo do Distrito Federal cuidando melhor da população”, destaca a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra.
A comitiva conheceu como é o funcionamento dos Cras e da gestão do Cadastro Único, programa do governo federal, mas que é operacionalizado pelo DF e os estados; a dinâmica para financiamento da política de assistência social e o diferencial do DF em relação a estados e municípios. Também foram tratados temas como o Bolsa Família e o Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF), que é o programa adotado nos Cras do DF para atendimento das famílias em vulnerabilidade social e oferta de serviços e benefícios.
“Gostaríamos de agradecer, serão todos muito bem-vindos no Paquistão. Aprendemos muito com vocês, compreendemos melhor o assunto, porque este era o enlace que faltava. Nós já tínhamos visto a área federal, já vimos a área municipal, era esse o ponto que faltava”, declarou o consultor do Banco Mundial em Islamabad, Tariq Bajwa.
*Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social do Distrito Federal (Sedes-DF)