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Hospitalizada, brasiliense encontrada em Portugal está “muito abalada”

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DÉLIO ANDRADE
DÉLIO ANDRADEhttp://delioandrade.com.br
Jornalista, sob o Registro número 0012243/DF

A brasiliense Thayla Hendio Pereira da Motta, 26 anos, está internada em um hospital de Lisboa, em Portugal, desde o último sábado (25/1), quando foi encontrada após ficar mais de um mês desaparecida. A família da jovem detalhou que ela está muito abalada e com medo.

“Ela ainda não tem ideia da repercussão do caso e teme que não consigamos buscá-la para trazê-la de volta ao Brasil”, conta ao Metrópoles Kimberly Brenda, 29, irmã de Thalya.

Relembre o caso:

  • Thayla morava no Guará e se mudou para Portugal em 2024, para estudar no curso de línguas, culturas e literaturas da Universidade de Aveiro;
  • Em dezembro, uma amiga comunicou o desaparecimento da jovem à polícia portuguesa;
  • Investigadores descobriram que Thayla não frequentava as aulas havia algum tempo e que tinha entregado as chaves do imóvel em que morava no campus;
  • No sábado (25/1), a família dela divulgou que Thayla foi encontrada;
  • Policiais a acharam na estação Sete Rios, em Lisboa, com fome, desorientada e após um período em situação de rua;
  • A jovem supostamente estaria em companhia de um homem, que fugiu após a chegada da polícia, e foi levada para o hospital;
  • A família de Thayla iniciou uma vaquinha para arrecadar o valor necessário para trazê-la de volta ao Brasil. Os interessados podem contribuir por meio da chave Pix 5308886@vakinha.com.br (e-mail).

Kimberly também detalhou que a irmã deixou explícita a vontade de retornar ao Brasil. “Perguntamos se ela quer voltar, e ela disse que sim, mas acha que vai demorar muito, porque sabe que as passagens aéreas são caras”, comentou.

Até a mais recente atualização desta reportagem, a família ainda não sabia em detalhes o estado de saúde da jovem. “Só que ela está bem, porque falei com a Thayla nesta terça-feira [28/1]. Mas o contato com o hospital tem sido difícil”, completou Kimberly.

Assim, um amigo da família que mora no país europeu visitará a estudante nesta quarta-feira (29/1). “Ele vai levar itens de higiene pessoal, ver como ela está, analisar pessoalmente os resultados dos primeiros exames e nos passar mais detalhes”, acrescentou.

Ainda no aguardo do fim das investigações da polícia portuguesa, a irmã acredita que o homem achado com Thalya no momento em que ela reapareceu pode ter a ver com o sumiço da jovem.

“Ela não ficaria sem dar notícias para a família e os amigos. Acho que ele teve algo a ver com o desaparecimento dela e com o estado em que foi encontrada”, afirmou Kimberly, além de lembrar que a irmã foi achada com fome, desorientada, desidratada e sem parar de chorar.

Sem apoio

Kimberly também comentou que o Ministério das Relações Exteriores (MRE) não tem prestado o apoio que a família considerou necessário neste momento.

“Não tivemos ajuda do Itamaraty. Antes de minha irmã ser encontrada, eles nos ligaram para saber no que poderiam auxiliar. Perguntamos, então, se teriam como mandar minha irmã de volta [ao Brasil] ou ajudar a encontrá-la, e eles disseram que não teriam como. O apoio deles se resumiu a repassar orientações”, disse a irmã de Thayla.

Em resposta ao Metrópoles o MRE informou que a rede consular do ministério em Portugal “tem conhecimento do caso e presta assistência à brasileira e à família dela”.

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