O psicólogo do Distrito Federal investigado pela Delegacia de Repressão aos Crimes Contra os Animais (DRCA), suspeito de praticar experimentos com gatos e matá-los em ritual macabro, exigia que os animais fossem tigrados.
Morador do Gama, o profissional, de 30 anos, procurava protetores de animais pedindo para adotar gatos de pelagem cinza e rajada. Um mês após uma adoção, ele inventava histórias para as doadoras afirmando que os bichos haviam sumido e pedia outro animal.
Veja imagens dos animais adotados por ele:
O que aconteceu:
- Entre setembro de 2024 e março deste ano, o suspeito adotou pelo menos 15 gatos, todos da mesma pelagem, sempre com discurso emotivo e convincente para continuar levando os animais para casa, sem que as cuidadoras desconfiassem da prática do experimento;
- Em um áudio enviado a uma das protetoras, no entanto, ele confessa que já havia trabalhado com experimentação animal, o que reforça a tese da prática macabra com os gatos;
- Ainda não se sabe que tipo de experimento o psicólogo fazia com os felinos.
O delegado-chefe da DRCA, Jônatas Silva, afirma ao Metrópoles que é cedo para divulgar hipóteses, mas lamenta pela baixa possibilidade de os gatos ainda estarem vivos.
Também não há, neste momento, informações sobre suspeitos de atuarem em conjunto com o psicólogo. O suspeito ficou em silêncio ao ser interrogado na última sexta-feira (14/3). As investigações seguem.
O suspeito foi indiciado por crimes contra três dos 15 gatos. Cada indiciamento pode gerar uma pena de até cinco anos de reclusão.