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Menina morta após “desafio” do TikTok queria ser médica, diz pai

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DÉLIO ANDRADE
DÉLIO ANDRADEhttp://delioandrade.com.br
Jornalista, sob o Registro número 0012243/DF

Sob forte comoção, parentes e amigos de Sarah Raíssa Pereira de Castro, 8 anos, reuniram-se no Cemitério de Taguatinga para dar o último adeus à menina.

Nesse domingo (13/4), ela não resistiu e teve a morte cerebral confirmada, dias após inalar gás de desodorante aerossol por causa de um “desafio” que circula na plataforma TikTok.

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Emocionada, a família de Sarah Raíssa não conseguiu conter as lágrimas. “Por favor, Sarah, não nos deixe”, lamentou uma das pessoas presentes. O velório, que começou por volta das 14h, seguirá até as 16h, quando o corpo da criança será sepultado.

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Enterro de Sarah Raíssa deixou família desolada diante de tragédia

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Sarah Raíssa Pereira de Castro morreu aos 8 anos

Arquivo pessoal/Reprodução

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Enterro de Sarah Raíssa deixou família desolada diante de tragédia

Vinícius Schmidt/Metrópoles (@vinicius.foto)

Em uma breve conversa com jornalistas, o pai de Sarah Raíssa, Cássio Maurilio, contou sobre os planos da filha para quando se tornasse adulta. “Eu a incentivava a estudar. Ela dizia que iria, mas não para ganhar dinheiro, e, sim, para salvar vidas. Ela queria ser médica”, contou.

Ainda segundo Cássio, a família pretende cobrar providências do TikTok e da empresa fabricante do desodorante usado pela menina. “Nada do que eu fizer agora vai trazê-la de volta, mas, se minhas palavras impedirem que outras pessoas percam a vida, estarei satisfeito”, completou o pai.

“Trend” do TikTok

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) detalhou que Sarah Raíssa deu entrada no Hospital Regional de Ceilândia (HRC) na quinta-feira (10/4), após ter inalado gás de desodorante. A menina teria sido influenciada por uma “trend” – algo que se tornou popular – do TikTok.

Sarah Raíssa chegou à unidade de saúde com uma parada cardiorrespiratória, mas foi reanimada após uma hora de tentativas por parte da equipe de saúde.

Ela, no entanto, não respondeu mais aos estímulos e a morte cerebral confirmada nesse domingo (13/4). Agora, a PCDF investiga como a criança teve acesso ao “desafio”. O caso é apurado pela 15ª Delegacia de Polícia (Ceilândia Centro).

Delegado-chefe da 15ª DP, João Ataliba Neto, afirmou que o responsável pela publicação da “trend” poderá responder pelo crime de homicídio duplamente qualificado: pelo uso de meio que pode causar perigo comum e pelo crime ter ocorrido contra menor de 14 anos.

Somados, os tempos das penas podem chegar aos 30 anos de prisão, em caso de condenação.

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