Dash não utiliza mineradores em sua produção, mas Masternodes, os quais enviam transações anônimas usando o protocolo Darksend
Em janeiro deste ano, comemoramos os quatro anos da Dash, uma criptomoeda com capacidade de auto-governança, auto-financiamento e que usa, em sua forma de “mineração”, os masternodes (MN’s), os quais trabalham no protocolo e consequente fabricação da moeda.
Criada em 2014 por Evan Duffield, um desenvolvedor de software norte-americano, ela ganhou quando foi batizada o nome primário de Xcoin, o que não representou, de fato, o que propunha na época, segundo os que a adquiriram. Um mês depois mudou para Darkcoin popularizando-a e simbolizando o que propunha até então: uma moeda que garantia 100% de anonimato aos masternodes e usuários.
Neste ínterim, porém, os usuários da então Darkcoin confundiam esta com outra moeda digital a Darknet, confeccionada exclusivamente para ser usada na deep web, isto é, fora da surface, favorecendo assim o comércio de drogas, tráfico de armas, dentre outros produtos e ações ilegais, o que motivou a mudança do nome da moeda para Dash.
Nos dois primeiros dias de lançamento, foram mineradas 1,9 milhão de moedas, valor considerado 10% da oferta total de Dash existente no mercado. Além disso, naquele ano, a Dash tornou-se a comunidade de Altcoins mais ativa dentro do Bitcoin Talk, fórum de criptomoedas mais famoso do mundo, gerando mais de 6 mil páginas e ultrapassando uma centena de respostas.
Dash é o acrônimo de Digital Cash, ou dinheiro digital em português. A moeda não utiliza mineradores em sua produção, mas masternodes que enviam transações anônimas usando o protocolo Darksend para sistemas privados, contando com captação de fundos que bancam melhorias em sua estrutura, um diferencial entre outros ativos de natureza digital.
Desde 2016, a Dash entrou para as moedas mais negociadas em exchanges do mundo todo, segundo a literatura especializada. De acordo com o portal Coin Market Cap, especializado em ranking de criptomoedas, a Dash é 12ª maior entre as moedas digitais. Atualmente, é utilizada em mais de 13 mil estabelecimentos, incluindo a Apple Store.