Investidor, como se comportava no passado?

A internet é a responsável por revolucionar as formas de trabalho de diversos profissionais em todo o mundo. Profissões que antes tinham suas negociações feitas em conversas longas entre várias partes em uma reunião, hoje são feitas de forma completamente digital. Empresas conseguem se aproximar de seus clientes através da rede digital e muitas destas empresas são 100% digitais, ou seja, não necessitam de uma sede física para atender às demandas de seus clientes.

No mercado financeiro não foi diferente. No passado, os investidores trabalhavam reunidos em uma enorme sala observando gráficos, fazendo cálculos, conversando uns com os outros e falando ao telefone. Negociações de diversas finalidades tomavam muito tempo dos investidores, análise de dados financeiros demorava mais e, consequentemente, a tomada de decisão deveria ser muito bem feita.

Podemos dizer que, por causa da pouca disponibilidade de recursos computacionais, o investidor do passado despendia muito mais tempo analisando tendências, reunindo dados de mercado e se locomovendo de um local para outro para participar de reuniões. O investidor do passado era um profissional muito dinâmico, podemos até dizer que era um cara “elétrico”. A época demandava que ele fosse assim. Ser multitarefa era algo essencial para o investidor daquela época.

Note que as poucas diferenças entre o investidor do passado e o atual estão na melhoria implantadas nas ferramentas de trabalho. O investidor atual tem à sua disposição vários dispositivos tecnológicos que auxiliam nas suas análises e estudos de mercado.

É claro que as preocupações são as mesmas, os indicadores econômicos utilizados são os mesmos e as modalidades de investimento pouco mudaram. O que realmente mudou foi a forma de trabalhar e de pensar.

Hoje os investidores podem contar com as agências financeiras online, exchanges e diversas outras formas de atendimento, tudo isso na tela de computador ou na palma da mão, no celular ou tablet.

De certa forma, podemos dizer que não há mais espaço no mercado para formas de pensar enrijecidas, mas, com certeza, a fonte de todo conteúdo e aprendizado que podemos acessar hoje são resultados dos esforços de investidores e estudiosos do passado.