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Acumulador em Taguatinga: equipes vão levar 7 dias para limpar casa

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DÉLIO ANDRADE
DÉLIO ANDRADEhttp://delioandrade.com.br
Jornalista, sob o Registro número 0012243/DF

Equipes da Diretoria de Vigilância Ambiental em Saúde (Dival), da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) e da administração regional de Taguatinga devem levar uma semana para limpar a casa de um acumulador compulsivo. A força-tarefa teve início nessa terça-feira (18/3).

Equipes dos órgãos removeram entulhos e objetos guardados na casa. Até a mais recente atualização desta reportagem, 15 caminhões seriam necessários para coletar todos os materiais acumulados no imóvel, segundo a SES-DF.

A pasta acrescentou que o trabalho dos profissionais inclui poda de árvores, sanitização, desinfecção da casa, além da vacinação antirrábica dos animais presentes na residência: sete cães e dois gatos.

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Equipes de órgãos públicos do DF iniciaram remoção de entulhos e objetos guardados em casa

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Eestimativa é de que até 15 caminhões sejam necessários para coleta dos materiais acumulados

Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF

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Equipes de órgãos públicos do DF iniciaram remoção de entulhos e objetos guardados em casa

Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF

A Secretaria de Saúde informou que ações como essa são necessárias, pois o excesso de objetos acumulados favorece a proliferação de pragas e doenças, como dengue, baratas, escorpiões e roedores, o que coloca em risco outros moradores da região.

Ainda segundo a pasta, a população pode acionar a Dival quando verificar situações de acúmulo excessivo de resíduos ou outros objetos em residências, bem como em caso de outras situações que representem risco à saúde pública.

As informações podem ser repassadas por meio do telefone 61 3449-4427 ou pelo Disque-Saúde (160).

Apoio em saúde mental

Além da remoção dos itens, a SES-DF disponibiliza suporte especializado para quem estiver em situação semelhante à do morador do imóvel. “Pessoas com transtorno de acumulação costumam apresentar dificuldades significativas para descartar objetos, mesmo sem valor real, o que pode comprometer a segurança e o bem-estar delas”, destacou a secretaria.

A rede de saúde pública do DF conta com atendimento específico para esses casos nos Centros de Atenção Psicossocial (Caps) e nas unidades básicas de saúde (UBSs). Nesses espaços, os pacientes recebem acompanhamento multiprofissional, com psiquiatras, psicólogos, assistentes sociais e terapeutas ocupacionais, com foco na melhora da qualidade de vida e na reinserção social.

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