-Publicidade-spot_img
spot_img

Após polêmica, Caldas, Piri e Chapada não cobrarão taxa no Carnaval

RELACIONADOS

DÉLIO ANDRADE
DÉLIO ANDRADEhttp://delioandrade.com.br
Jornalista, sob o Registro número 0012243/DF

Os municípios turísticos de Goiás, desde os mais festivos àqueles onde reina a calmaria, estão entre os destinos preferidos dos brasilienses em qualquer feriado prolongado. E neste Carnaval, as notícias do ano passado que apontavam cobranças de taxas ambientais podem assustar e gerar dúvidas nos moradores do Distrito Federal que pretendem visitar algum dos destinos ao redor do Quadradinho.

No último ano, as prefeituras de Caldas Novas e Alto Paraíso de Goiás chegaram a anunciar que passariam a cobrar tarifas para visitantes. Os municípios, contudo, acabaram não aderindo às medidas. O Metrópoles traz um contexto sobre as decisões e explica o cenário atual. Confira:

Alto Paraíso

Em março de 2024, a Prefeitura de Alto Paraíso de Goiás anunciou que cobraria R$ 20 por pessoa a cada sete dias na região.

A Taxa de Conservação Ambiental funcionaria da seguinte forma: cada cidadão que passasse até sete dias em Alto Paraíso teria de pagar R$ 20. Se a estadia extrapolasse esse período em pelo menos um dia, o valor seria cobrado novamente.

O pagamento seria feito pelo site Turismo Ecológico ou por QR Code divulgado no site da prefeitura.

A cobrança, no entanto, ainda não está em vigor. Quem for a Alto Paraíso no Carnaval não pagará taxas. O secretário de Turismo do município, Agnaldo Araújo, confirmou ao Metrópoles a informação.

Os visitantes do Vale da Lua, um dos destinos mais famosos da Chapada dos Veadeiros, continuarão pagando pelo acesso ao ponto turístico. Recentemente, a administração anunciou aumento do ingresso, que foi de R$ 40 para R$ 50.

Moradores da Chapada terão 59% de desconto, mediante apresentação de comprovante de residência ou Título de Eleitor. Idosos também terão direito a pagar a metade do valor, enquanto crianças de até 7 anos seguem com entrada gratuita.

 

11 imagens

Cavalcante, na Chapada dos Veadeiros

Pôr do sol na Chapada dos Veadeiros
Vale da Lua, na Chapada dos Veadeiros (GO)
Vegetação nativa do Cerrado em território Kalunga
Cachoeira da Coca-Cola, em São João da Aliança (GO)
1 de 11

Chapada dos Veadeiros

Getyy Images

2 de 11

Cavalcante, na Chapada dos Veadeiros

Getty Images

3 de 11

Pôr do sol na Chapada dos Veadeiros

Reprodução/Instagram

4 de 11

Vale da Lua, na Chapada dos Veadeiros (GO)

Getty Images

5 de 11

Vegetação nativa do Cerrado em território Kalunga

Jéssica Eufrásio/Metrópoles

6 de 11

Cachoeira da Coca-Cola, em São João da Aliança (GO)

Douglas Vinicius/Prefeitura Alto Paraíso

7 de 11

Jardim de Maytrea, em Alto Paraíso (GO)

Rafael Oliveira/Prefeitura Alto Paraíso

8 de 11

Cachoeira Capivara fica em território Kalunga

Klecius Palma/Flickr

9 de 11

Chapada dos Veadeiros

Melhores Destinos/Reprodução

10 de 11

Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros (PNCV)

Marcelo Camargo/Agência Brasil

11 de 11

Entrada da Cidade Alto Paraíso (GO)

Giovanna Bembom/Metrópoles

Caldas Novas

Nacionalmente famosa por suas águas termais e festas sertanejas, Caldas Novas esteve próxima de regular mediante taxa a visitação à região. Em 26 de novembro de 2024, a Câmara Municipal de Caldas Novas instituiu um projeto de lei que implementava a Taxa de Preservação Ambiental (TPA). Pela primeira vez, portanto, os turistas que visitassem a região teriam de pagar pela estadia.

Os valores da TPA variavam conforme o tipo de veículo: carros de passeio pagariam R$ 36,50, enquanto ônibus de excursão teriam cobrança de R$ 183. Motocicletas pagariam R$ 4,50 por entrada.

O objetivo seria conter supostos danos causados pela superlotação turística ao longo do ano.

No dia 2 de janeiro deste ano, porém, a Prefeitura revogou a lei. O prefeito Kleber Marra (MDB) disse à época que a decisão desagradou os moradores e que, por isso, decidiu voltar atrás na medida. “Pressentimos que a população de Caldas Novas não gostou, apesar de o cidadão de Caldas não pagar. E precisamos ter humildade”, declarou Marra, durante cerimônia de posse do seu segundo mandato.

Portanto, quem pretende visitar Caldas Novas no Carnaval — e em qualquer outra época — não pagará nada para tal, como reforçou a Prefeitura em nota ao Metrópoles. “Não há, pelo poder público, nenhuma cobrança de taxa, seja ambiental ou de turismo”, confirmou o órgão.

4 imagens

Taxa passaria a valer em janeiro de 2025

Caldas Novas atrai turistas
Cachoeira em Caldas Novas
1 de 4

Piscinas de água quente são atrativos em Caldas Novas

Redes sociais/ Caldas Novas

2 de 4

Taxa passaria a valer em janeiro de 2025

Divulgação/Prefeitura de Caldas Novas

3 de 4

Caldas Novas atrai turistas

Redes sociais/ Caldas Novas

4 de 4

Cachoeira em Caldas Novas

Redes sociais/ Caldas Novas

Pirenópolis

Popular pelas cachoeiras e pela arquitetura colonial, Pirenópolis é mais uma região cuja qual o turista não paga para conhecer ou revisitar. Nunca pagou. Mas em 2006, o Conselho Municipal de Turismo (Comtur) sugeriu ao então prefeito Rogério Figueiredo a Taxa Municipal de Turismo (TMT).

A taxa seria de R$ 1 e não seria obrigatória. Apenas hotéis, pousadas e estabelecimentos similares fariam a cobrança semanal, via carnê, com as empresas depositando os valores em conta bancária do Fundo de Turismo (Funtur).

À época, cogitou-se colar cartazes e camisetas explicativas nos hotéis. O Conselho prometia que os ganhos seriam totalmente revertidos em melhorias para o turismo local. A proposta, no entanto, não foi aprovada e, de lá para cá, Pirenópolis nunca implementou cobrança taxa para visitantes.

-Publicidade -

Relacionadas

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

-Publicidade -

ÚLTIMAS NOTÍCIAS