O Puxadinho Gastrobar, estabelecimento no Riacho Fundo 2 onde um segurança foi morto durante um tiroteio na noite desse domingo (13/10), divulgou um comunicado sobre o caso. Os responsáveis pela empresa classificaram o ocorrido como um “trágico incidente”.
“É com profundo pesar que lamentamos o trágico incidente ocorrido na noite do domingo (13/10), [após] o qual perdemos nosso querido colaborador Jorny Thiago Abreu Adorno, vítima de um ato de violência”, comunicou o bar na nota.
Além do segurança, uma criança de 10 anos foi baleada na cabeça e está internada em estado grave no Hospital de Base (HBDF). A mãe dele e outras três mulheres foram atingidas e também precisaram ser socorridas. “Nossa solidariedade aos familiares de Jorny, bem como às outras vítimas desse lamentável acontecimento”, acrescentou o texto.
O bar informou estar em “total cooperação com as autoridades” e que vai reforçar a segurança do estabelecimento para “garantir que tragédias como essa nunca voltem a acontecer”. “Nossos sinceros sentimentos a todas as vítimas e a seus familiares neste momento tão delicado”, completou a nota.
Veja imagens da vítima:
Atirador quis sair sem pagar
A motivação do crime teria sido a conta do atirador. Informações das investigações dão conta de que o criminoso, que ainda não foi encontrado, quis sair do bar sem pagar a comanda e que Jorny tentou impedi-lo.
Em seguida, o criminoso sacou uma arma e atirou. Um casal de namorados relatou à polícia que ouviu o som de aproximadamente 15 disparos e que se escondeu em uma pequena sala com materiais de limpeza, na área interna do estabelecimento.
Testemunhas também relataram que o autor dos disparos vestia roupas pretas e fugiu a pé em direção ao Recanto das Emas. Equipes da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) saíram em busca do suspeito, mas, até a tarde desta segunda-feira (14/10), ele não havia sido encontrado.
Um funcionário do bar foi preso suspeito de deixar o homem entrar armado no local, sem revistá-lo. Um vídeo mostra o suspeito momentos antes do tiroteio. O crime é investigado pela 29ª Delegacia de Polícia Civil (Riacho Fundo).