Há quem avalie dentro do próprio PSB, partido do governador Rodrigo Rollemberg, que a presidente da Agefis, Bruna Pinheiro, foi quem mais contribuiu para a derrota do chefe na corrida pela reeleição.
A situação ficou pior ainda para a reeleição do socialista na reta final da campanha, quando os “iluminados marqueteiros” decidiram botar Bruna Pinheiro para pedir voto ao candidato durante o horário eleitoral. Foi o fim da picada.
Não houve um discurso mais emblemático e empolgante, que alimentou o sentimento de vingança de grande parte do povo do DF contra o maldito Governo Rollemberg, durante a campanha eleitoral que não tenha sido aquele que prometia acabar com a Agefis e mandar Bruna Pinheiro “catar coquinhos nos quintos dos infernos”.
A maioria dos candidatos ao Buriti adotou o discurso ante-Agefis. Entre eles, o ex-presidente da OAB-DF e desconhecido Ibaneis Rocha (MDB), quando ainda estava com 2% nas pesquisas eleitorais.
Nesses quase 30 dias de transição de governo, em que a maioria dos secretários e dirigentes de autarquias já foi anunciado, no entanto, até agora, o governador eleito não se pronunciou como ficará a Agefis.
Durante a campanha eleitoral, o futuro chefe do Executivo prometeu extinguir e recriar o órgão de fiscalização sem que tivesse o mesmo poder de mando como o exercido atualmente pela Agência de Fiscalização do Distrito Federal.
O fato é que há uma grande expectativa sobre a manutenção ou não de Bruna Pinheiro no futuro governo, já que os pedidos são tantos e tem até campanha no estilo “#BrunaFica” patrocinada por aliados de primeira hora do governador eleito Ibaneis Rocha.
A servidora que nos últimos quatro anos mandou passar o trator por cima de mais de 20 mil casas, a maioria de famílias pobres; chamou moradores de condomínios de “grileiros”; destruiu dezenas de templos evangélicos e chamou advogados do DF de “picaretas e vigaristas” conta com a ajuda de um forte lobby para se manter no cargo.
Se Ibaneis vai ou não manter Bruna, ainda é uma incógnita.