Por essa os políticos alagoanos Renan Calheiros (sempre envolvido em denúncias de corrupção) e Renan Calheiros Filho não contavam.
Nos EUA, o presidente da Braskem confirmou junto às autoridades norte-americanas que pagou propina a Renan Filho, Renan pai e a 8 Desembargadores do Tribunal de justiça de Alagoas (TJAL).
O ex-presidente da Braskem Jose Carlos Grubisich se apresentou nesta quinta-feira (15) como culpado de envolvimento no que promotores dos Estados Unidos chamaram de esquema de propina de 13 anos organizado pela controladora Odebrecht.
Grubisich admitiu envolvimento em um tribunal federal de Nova York em acusação de conspirar para violar legislação contra corrupção dos Estados Unidos e falsificar registros e relatórios financeiros da Braskem para acobertar os subornos.
Promotores afirmaram que entre 2002 e 2014, Grubisich e outros envolvidos ajudaram a desviar 250 milhões de dólares da Braskem para um fundo secreto, que foi mantido dentro da unidade de negócios da Odebrecht que “efetivamente funcionada como um departamento de propina”.
Os recursos então eram supostamente usados para propina a autoridades no Brasil para que a Braskem obtivesse contratos no país, incluindo um grande projeto da Petrobras, que divide o controle da empresa com a Odebrecht, atualmente conhecida como Novonor.
Promotores afirmaram que algumas das propinas que Grubisich autorizou foram pagas depois que ele deixou a posição de presidente-executivo da Odebrecht em 2008.
Grubisich, 64, enfrenta até 10 anos de prisão por conta das acusações de conspiração. Ele tem uma audiência marcada para 5 de agosto para ouvir a sentença e concordou em entregar 2,2 milhões de dólares.
Em 2017, quando a advogada tributarista Adriana Mangabeira Wanderley afirmou que uma mala grande entrou no gabinete de conhecido Desembargador, levada por advogados do ex-Grupo Odebrecht, ela foi duramente atacada em Alagoas.
“As informações da Braskem servem para o Brasil ver que eu estava falando a verdade em 2017. Até de louca e drogada fui chamada, só por pedir ao CNJ que investigasse a entrada de uma mala do TJAL, na sala de um Desembargador, onde cobro somente meus honorários advocatícios, pois em 1998 eu não quis participar de um esquema de corrupção da empresa. O CNJ fará aniversário de 4 anos! APN-DF 886 no STJ e CNJ número 0005990-06.2017.2.00.0000. Nesta semana, duas mulheres machistas se averbaram suspeitas por motivo de foro íntimo e não julgaram o caso. O motivo não foi dito, mas eu entendo que é a falta de vontade de punir o Desembargador! Alguém pode me responder qual a diferença do Desembargador de Alagoas para o Desembargador de São Paulo, que chamou um guarda municipal de analfabeto e foi punido pelo Presidente do STJ em 3 dias e na mesma semana arquivou o processo do Desembargador de Alagoas. Mas eu fiz os recursos devidos. É ministro alagoano protegendo Desembargador alagoano. É isso?”, desabafa Adriana.
Todos os envolvidos responderão na Justiça norte-americana e lá não tem refresco nem STF para inocentar autoridades corruptas.
