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Chalé da Traíra reabre, após incêndio, com promoções

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DÉLIO ANDRADE
DÉLIO ANDRADEhttp://delioandrade.com.br
Jornalista, sob o Registro número 0012243/DF

Os frequentadores do Chalé da Traíra, alguns há mais de 20 anos desde quando a casa foi criada, ficaram apenas 16 dias sem frequentar um dos bares/restaurantes mais tradicionais do Guará. Foi o prazo para a reconstrução da cozinha e da parte elétrica, destruídas pelo incêndio no dia 21 de julho, um domingo à noite.
De acordo com a proprietária da casa, Francisca Roque de Araújo, o incêndio não alterou a qualidade e a rotina dos serviços oferecidos após a reforma. “Pelo contrário, nos deu forças para rever e agradar aos amigos antigos e os novos. Por outro lado, está servindo de alerta para os cuidados que precisamos tomar para evitar novos acidentes”, diz ela.

A moqueca de pescada amarela com camarão está em
promoção, por R$ 159,90, e a traíra sem espinha sai a partir de R$ 79

Tradição em todo o DF
Embora esteja localizado no Guará, o Chalé da Traída é conhecido por frequentadores e conhecedores de bons botecos de todo o Distrito Federal. Alguns são fiéis clientes há muitos anos, mesmo morando em regiões mais distantes. A traíra sem espinha do Chalé é considerada pelos apreciadores da iguaria a melhor de Brasília, pela forma do preparo, a qualidade do produto e o tempero.

A família de Zélia Alves (no centro à direita) escolheu o Traíra para comemorar o aniversário dela
O gerente Rogério Monteiro e a proprietária Francisca Roque garantem que o acidente foi superado e prometem mais promoções

Criado há 22 anos por Wellington Oliveira (falecido em 2014), o Chalé da Traíra dividiu com o Bar do Mané, fechado há três anos, a preferência dos botequeiros do Guará durante mais de 15 anos. Hoje, a concorrência mais forte é apenas com o Bar do Toizinho, na QI 14 do Guará I, que é um bar mais raiz e que serve somente petiscos.
O carro chefe da casa, como o próprio nome indica, continua sendo a traíra sem espinha, com a mesma qualidade e o mesmo tempero do prato criado pelo pai de Wellington, João Manga, no quiosque da Vila Planalto.
Mas o padrão Chalé da Traíra foi mantido durante todo esse tempo graças também ao gerente da casa desde quando ela foi criada, Rogério Monteiro, que era o assessor direto de Wellington, com quem aprendeu o ofício.
Diferente dos botecos especializados apenas em petiscos, o Chalé da Traíra é também um restaurante, inclusive com pratos executivos durante o almoço e um vasto cardápio à la carte, que atrai famílias e grupos de amigos. A família do casal Geraldo França e Maria Helena Alves garante que frequenta a casa desde quando ela foi criada. “Pelo menos uma vez por semana nos reunimos aqui”, diz Geraldo, que escolheu a casa para comemorar o aniversário de 70 anos de Maria Helena, nesta quarta-feira, 7 de agosto, com os filhos Marcos e Geraldo Júnior e a irmã dela, Zélia Alves. Durante as duas semanas, a família teve que procurar outro boteco, mas não gostou. “Nada é igual ao Chalé da Traira”, afirma o filho Geraldo Júnior.
No pós incêndio, a casa reabre com promoções, como moqueca de pescada amarela, de R$ 179,90 por R$ 159,90 com camarão e R$ 129,90 sem camarão. E também a carne de sol completa (2 a 3 pessoas), de R$ 143,90 por R$ 109,90. Também em promoção o prato executivo (almoço de segunda a sexta) de picanha, de R$ 44,90 por R$ 33,90. A famosa traíra sem espinha, com arroz branco, pirão e salada, pode ser pedida para 1 a 2, por R$ 79,90, 2 a 3 pessoas por R$ 109,90, 3 a 4 pessoas por R$ 149,90 e a maior, para até 5 pessoas, por R$ 239,90

 

QE 42 Conjunto A

Segunda a sábado das 11h à 0h
Domingo e feriados das 11h às 20h

(61) 3964-0066

@chaledatraira

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