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Comércio do DF espera alta de 11,7% nas vendas para o Natal

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DÉLIO ANDRADE
DÉLIO ANDRADEhttp://delioandrade.com.br
Jornalista, sob o Registro número 0012243/DF

A expectativa do empresariado de comércio e serviços do Distrito Federal para as vendas do Natal de 2016 é positiva em comparação com o mesmo período do ano passado, quando teve a menor expectativa da série histórica. É o que aponta a pesquisa realizada pelo Instituto Fecomércio. Segundo o levantamento, 53,1% dos comerciantes apostam que em dezembro deste ano as vendas serão maiores do que em 2015, enquanto 32,4% esperam vendas iguais e apenas 14,5% acreditam em vendas menores. De acordo com a estimativa de vendas para o Natal de 2016, o índice aponta para alta de 11,70% em relação ao ano anterior, quando foi medido em -7,28%.

Para realizar esse estudo o Instituto Fecomércio pesquisou 15 segmentos entre lojas de ruas e de shoppings, totalizando 401 empresas consultadas. Todos os segmentos demonstraram previsão de crescimento em relação às vendas do ano passado: Calçados e Acessórios (24,05%); Loja de Departamento (22,67%); Perfumaria (19,07%); Vestuário (13,12%); Artigos para presente/armarinho/souvenir (10,93%); Cama, mesa e banho (12,64%); Material Esportivo (10,87%); Relojoaria/Joalheria/Semijoia (10,50%); Eletroeletrônico (9,87%); Agência de Viagem (8,64%); Bares/restaurantes (7,92); Chocolataria (7,46%); Ótica (6,21%); Lojas de brinquedos (3,72%); Livraria/Papelaria (2,71%).

O presidente da Fecomércio, Adelmir Santana, explica que o lojista está mais confiante este ano, porque o cliente também está otimista para o consumo, uma vez que 66,9% declararam que pretendem comprar algum presente, de acordo com a pesquisa do Instinto Fecomércio. “Natal é a principal data comemorativa de vendas para o comércio e mesmo com a crise o brasiliense não deixa de presentear familiares e amigos. Além do mais, a injeção do décimo terceiro na economia é benéfica para os empresários, que sempre conseguem atrair os consumidores com promoções, descontos e parcelamentos”, afirma Adelmir. O preço médio do presente vai variar de acordo com o segmento, mas a média ficará em R$ 158,50, conforme a pesquisa.

Consumidor

A maioria dos consumidores brasilienses está disposta a comprar presentes para comemorar o Natal. O levantamento do Instituto Fecomércio ouviu 408 pessoas entre 18 e 60 anos. De acordo com o estudo, 66,9% dos entrevistados têm a intenção de comprar produtos para o Natal, 21,3% não tem intenção, e 11,8% ainda não sabem. Entre os motivos declarados pelos clientes que não pretendem realizar compras no Natal, 63,2% apontaram a “dificuldade financeira” como o principal obstáculo.

A maioria dos consumidores que irão às compras pretende gastar com: vestuário/acessórios (57,5%), seguida por calçados (42,9%); brinquedos (33,3%); eletroeletrônico (15,8%); Joias/Semijoia/bijuterias (11%); cosméticos/perfumes (10,6%); chocolates (8,1%). A maioria dos entrevistados (63,7%) pretende comemorar o Natal. Quanto ao local escolhido para comemoração, a própria residência foi a opção mais votada (46,9%); seguida pela casa de parentes (26,2%); casa dos pais (24,4%); casa de amigos (10,8%); e viagem (2,7%). O gasto médio estimado com presentes e/ou confraternizações pretendidos pelos consumidores, que declararam intenção de compras, foi de R$ 682,68 (R$ 341,30 para presente/ R$ 341,38 para comemorações). A maioria pretende pagar com dinheiro (58,5%); seguido por cartão de crédito (25,4%) e cartão de débito (15%). As promoções e a qualidade do produto são os atrativos de maior poder sobre os consumidores.

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