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CPI do Rio Melchior: presidência e demais membros são definidos; veja

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DÉLIO ANDRADE
DÉLIO ANDRADEhttp://delioandrade.com.br
Jornalista, sob o Registro número 0012243/DF

Os deputados distritais que farão parte da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que pretende investigar a poluição do Rio Melchior foram definidos na noite desta terça-feira (18/3), na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF).

Após votação, Paula Belmonte foi eleita presidente da CPI, enquanto Joaquim Roriz (PL) assumirá a vice-presidência. A relatoria ainda será definida.

“Quero agradecer a confiança desse Parlamento e registrar meu compromisso de trazer uma resposta para toda a sociedade do Distrito Federal”, disse Paula durante discurso.

Além dos líderes da CPI, vão compor a comissão: Gabriel Magno (PT), Rogério Morro da Cruz (PRD) e Daniel Donizet (MDB).

Seus suplentes serão: Max Maciel (Psol), Chico Vigilante (PT), Thiago Manzoni (PL), Martins Machado (Republicanos) e Hermeto (MDB).

Apesar de ter sido apresentada em 2023, a CPI do Rio Melchior entrou em uma fila junto a outros requerimentos de comissões de inquérito e só recebeu sinal verde há um mês, em 18 de fevereiro.

O objetivo, conforme a proposta, é apurar as responsabilidades pela poluição do rio, que fica entre as regiões administrativas de Samambaia, Ceilândia e Sol Nascente/Pôr do Sol.

O Rio Melchior

Responsável pelo abastecimento de 1,3 milhão de pessoas no Distrito Federal, o Rio Melchior é classificado como Classe IV no nível de poluição, o pior na graduação de alarme. A classificação proíbe o contato humano, pesca ou irrigação.

Em agosto de 2024, reportagem do Metrópoles mostrou que moradores da região creem que o rio seja responsável por diversos casos de adoecimento na comunidade.

Em 2023, famílias do Setor Cerâmica, na VC 311, em Samambaia, relatavam sofrer febre, dor de cabeça, diarreia, e mal-estar.

Em 2021, o ativista ambiental Newton Vieira acionou o Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios (MPDFT) e as comissões de Defesa de Direitos Humanos e do Meio Ambiente da CLDF para apurar a situação do Melchior, na altura da ponte da Vicinal 311 (VC-311). Na época, a Defesa Civil já havia classificado o local como área de emergência sanitária.

Além disso, o aparecimento de corpos estranhos e a qualidade da água do Rio Melchior são investigados pela Policia Civil do Distrito Federal (PCDF). A investigação teve origem após denúncia formulada pela comunidade científica da Universidade de Brasília (UnB), em data bem anterior ao suposto incidente que deu origem à multa.

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