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Deputado compara plano de golpe com “conquistar Gisele Bündchen”

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DÉLIO ANDRADE
DÉLIO ANDRADEhttp://delioandrade.com.br
Jornalista, sob o Registro número 0012243/DF

O perfil do deputado distrital Eduardo Pedrosa (União Brasil) nas redes sociais comparou a investigação de tentativa de golpe no Brasil, envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), com a conquista da modelo Gisele Bündchen (foto em destaque).

O parlamentar postou a comparação na rede social X, antigo Twitter, às 14h16, desta quinta-feira (27/11). Mas por volta das 14h55, Pedrosa apagou a publicação.

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Parlamentar compara plano de golpe de estado a “conquistar Gisele Bündchen”

“Imagina reunir os amigos, passar dias montando um plano para conquistar a Gisele Bündchen: pensar em cada detalhe, ensaiar o encontro, organizar tudo”, argumentou o parlamentar do Distrito Federal.

Pedrosa seguiu teclando. “Mas o plano era tão absurdo, tão fora da realidade, que ninguém realmente acreditava que ia dar certo. No fim, na hora H, ninguém apareceu. Não teve encontro, não teve namoro, não teve nada.

O distrital então conclui o raciocínio. “Só ficaram as conversas de algo tão ridículo que ninguém nem se dá ao trabalho de levar a sério. É mais ou menos isso o que estão falando sobre o ‘golpe’ do @jairbolsonaro”.

Questionado pelo Metrópoles sobre o teor da publicação, Pedrosa disse que a postagem “teve um tom leve e irônico, utilizando uma analogia para destacar como certas narrativas podem ser desproporcionais ou mal fundamentadas”. “Meu objetivo foi provocar uma reflexão sobre a seriedade com que devemos tratar as investigações, evitando conclusões precipitadas ou baseadas apenas em especulações. É importante destacar que, honestamente, essa é uma situação tão esdrúxula que chega a ser difícil acreditar que algo assim tenha sequer sido cogitado. Por isso, a comparação que fiz foi intencionalmente esdrúxula: porque ela reflete a total falta de sentido de toda essa ideia”, explicou.

PF

A Polícia Federal (PF) investigou uma suposta tentativa de golpe no Brasil. O inquérito foi encaminhado à Procuradoria-Geral da República (PGR) e sugere o indiciamento de Bolsonaro e de outras 36 pessoas.

Além do golpe, o plano também considerou matar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT); o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes; e o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB).

Em linhas gerais, o plano dos suspeitos, segundo a PF, era impedir a saída de Bolsonaro do Palácio do Planalto por meio de um golpe de Estado.

O ex-presidente alegou que sempre jogou “dentro das quatro linhas” da Constituição e negou envolvimento na trama.

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