Em reconhecimento ao idealizador e criador da tradicional encenação da Paixão de Cristo, que acontece no Morro da Capelinha, em Planaltina do Distrito Federal, o Pároco Aleixo Susin, que faleceu em março deste ano, a Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) promove audiência pública remota. O encontro virtual, de autoria do deputado Reginaldo Sardinha (AVANTE), acontecerá na próxima sexta-feira(16), às 19 horas e pode ser acompanhada Ao Vivo pelo canal TV Web CLDF, no Youtube ou no E-democracia (www.edemocracia.cl.df.leg.br/
A lembrança que recebeu o tema: “Um sonho que se tornou realidade: a Via Sacra de Padre Aleixo Susin”, tem como objetivo o resgate da história cronológica e reconhecimento do espetáculo. Por ser considerada uma das mais expressivas encenações religiosas de tradição dos brasilienses.
Nesse intuito, o parlamentar autor da atividade, defende a necessidade de encontrar formas de “apoio ao grande evento religioso”. “A primeira vez que acompanhei pessoalmente a apresentação fiquei impressionado com a amplitude de tudo. Estamos falando de organização, dedicação, empenho e principalmente de devoção daqueles quase 1.400 integrantes que integram a produção”, revela.
Para Sardinha, é “muito” importante que a CLDF reconheça dessa forma a Via Sacra do Morro da Capelinha. “Nós devemos todo agradecimento ao querido Padre Aleixo por nos presentear com essa belíssima herança cultural”, avalia o distrital.
Reconhecimento
Realizada pela primeira vez em 1973, a Via Sacra celebra, por meio de uma peça teatral toda cronologia que marca a vida de Jesus Cristo: começando pelo julgamento e crucificação, até a ressurreição do filho de Deus. Hoje, reúne milhares de pessoas e movimenta financeiramente, o valor aproximado de 500 mil reais para o comércio de Planaltina.
Com tamanha proporção, autenticidade e perfeccionismo, os reconhecimentos foram alcançados, em 27 de abril de 1987, por meio do Decreto 10.339, o espetáculo foi inserido no Calendário Geral de Eventos do Governo do DF.
No ano de 2008 foi instituído como patrimônio cultural e imaterial de Brasília, pelo Decreto 28.870.