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DF registra primeiro caso de febre oropouche. Saiba detalhes da doença

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DÉLIO ANDRADE
DÉLIO ANDRADEhttp://delioandrade.com.br
Jornalista, sob o Registro número 0012243/DF

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) registrou o primeiro caso de febre oropouche na capital do país desde a volta da circulação da doença no Brasil. O vírus causador da infecção é transmitido pelo mosquito Culicoides paraensis — conhecido popularmente como maruim ou mosquito-pólvora.

A informação consta no mais recente boletim epidemiológico de arboviroses divulgado pela SES-DF na última sexta-feira (7/3). O documento também detalha que o paciente infectado é morador do Distrito Federal.

Apesar disso, após investigação do caso, a pasta verificou que a infecção ocorreu em outra unidade da Federação.

A transmissão da febre oropouche ocorre por meio do mosquito-vetor da doença. Depois de picar uma pessoa ou animal infectado, o inseto permanece com o vírus por alguns dias; quando ele pica uma pessoa saudável, é possível desenvolver a enfermidade — que, assim como a dengue, pode matar.

Definição e sintomas

A febre oropouche é uma doença viral endêmica da Amazônia que tem provocado surtos no Brasil desde a década de 1970 e é considerada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) uma das doenças transmitidas por insetos e aracnídeos de maior risco em circulação no Brasil.

A infecção se manifesta de forma aguda, com febre de início súbito, dor de cabeça intensa e prolongada, além de dor muscular e nas articulações, geralmente com duração entre dois e sete dias.

Também é possível apresentar náusea e diarreia. Em caso de manifestação desses sinais, é necessário procurar atendimento médico. Em geral, o tratamento varia de acordo com os sintomas e inclui recomendação de repouso.

A febre oropouche tem dois tipos de transmissão:

  • Ciclo silvestre: quando animais como macacos, bichos-preguiça e aves são os hospedeiros do vírus. Alguns tipos de mosquitos, como o Coquillettidia venezuelensis e o Aedes serratus também podem carregá-lo e atuar como vetores. Ao mesmo tempo, a mosca Culicoides paraensis é considerada o principal transmissor em ambiente silvestre.
  • Ciclo urbano: quando os humanos são os principais hospedeiros do vírus. O mosquito Culicoides paraensis é o vetor mais comum responsável pela transmissão, e o Culex quinquefasciatus (a muriçoca) é considerado um agente secundário.
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