Por meio da Subsecretaria de Vigilância à Saúde (SVS), a Secretaria de Saúde (SES-DF) publicou o primeiro Boletim Epidemiológico de Anomalias Congênitas, que trata de alterações ocorridas durante a gestação e que podem afetar diversos sistemas do corpo. A publicação busca quantificar e descrever as anomalias congênitas em dois momentos distintos: nascimento e óbito. Com dados de 2010 a 2022, o documento visa sensibilizar profissionais de saúde e gestores para o fortalecimento da vigilância epidemiológica das anomalias no Distrito Federal.
As anomalias congênitas são causadas por uma variedade de fatores genéticos, infecciosos, nutricionais e ambientais, podendo ser detectadas antes, durante ou depois do nascimento. As anomalias mais comuns no DF são as cardiopatias congênitas (alterações na estrutura ou função do coração) e os defeitos de membros (ausência de um membro e desenvolvimento incompleto, entre outros).
A técnica da Gerência de Informação e Análise de Situação em Saúde (Giass) e uma das responsáveis pela elaboração do boletim, Giselle Hentzy, destaca a importância da assistência pré-natal para o acompanhamento e início do tratamento: “O diagnóstico precoce das anomalias congênitas é fundamental para a redução da mortalidade infantil”.
Para o tratamento das anomalias, é fundamental o programa de triagem neonatal, mais conhecido como teste do pezinho. De acordo com Juliane Malta, diretora de Vigilância Epidemiológica (Divep) da SES-DF, além de permitir o diagnóstico e tratamento precoce de várias doenças, incluindo algumas anomalias congênitas, o teste contribui para a utilização eficiente dos recursos diagnósticos nos serviços de saúde. O DF é a única unidade da Federação que disponibiliza o teste do pezinho ampliado, capaz de identificar até 62 patologias.
*Com informações da Secretaria de Saúde