Levantamento da Nexus aponta crescimento de 13% em relação a 2020; PL lidera número de eleitos com identidades militares
Foram eleitos 152 candidatos com patentes militares no nome de urna para vereador e prefeito em 1° turno neste domingo (6), o equivalente a 0,24% de todos os vitoriosos. O número é recorde nos últimos 24 anos e representa aumento de 13% em relação a 2020, quando foram eleitos 134, o equivalente a 0,21% do total de candidatos. O levantamento exclusivo foi elaborado pela Nexus – Pesquisa e Inteligência de Dados, da FSB Holding, a partir de dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
No período de 2000, quando 112 militares foram eleitos, até 2024, o crescimento foi de 36%.
O partido com mais militares eleitos no primeiro turno é o PL, do ex-presidente Jair Bolsonaro, com 52; seguido pelo Republicanos, com 18, e do MDB, com 16.
Candidaturas militares
Em 2000, o número de candidaturas com patentes militares era de 707. Já em 2024, foi para 1.204, um aumento de 70%. Nesse mesmo período de 24 anos, o número de candidaturas nas eleições municipais subiu 14% – passando de 399.330 para 454.689 em todo o país.
O levantamento mostra que o ritmo de crescimento de candidaturas com patentes militares é 5 vezes maior que o ritmo de crescimento do total de candidaturas nas eleições municipais.
No levantamento da Nexus foram usados os seguintes termos para identificar militares: general de Exército, general de divisão, general de brigada, coronel, tenente-coronel, major, capitão, primeiro-tenente, segundo-tenente, aspirante a oficial, cadete, subtenente, primeiro-sargento, segundo-sargento, terceiro-sargento, cabo, soldado, almirante, almirante de esquadra, vice-almirante, contra-almirante, capitão de mar e guerra, capitão de fragata, capitão de corveta, capitão-tenente, guarda-marinha, marinheiro, marechal do ar, tenente-brigadeiro, major-brigadeiro, brigadeiro, aspirante, suboficial, general, policial, praça e polícia.
Confira os resultados do 1º turno das eleições municipais de 2024 aqui.
Fonte: Brasil 61
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
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