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Empresário passa a perna em turistas e aplica golpe do “safari fake”

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DÉLIO ANDRADE
DÉLIO ANDRADEhttp://delioandrade.com.br
Jornalista, sob o Registro número 0012243/DF

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) investiga um rastro de golpes aplicados por um empresário que comanda uma agência de turismo e apresenta um programa de televisão. As vítimas caem no golpe quando compram pacotes turísticos para Cidade do Cabo, na África do Sul. As reservas em hotéis não existem e os passeios a safaris não passam de invenção.

Pelo menos duas vítimas registraram ocorrência na 31ª Delegacia de Polícia (Planaltina) denunciando o estelionato. O empresário, que mora no Rio de Janeiro, se aproxima das pessoas transparecendo idoneidade justamente por gerir uma agência de turismo no Rio de Janeiro e apresentar um programa sobre viagens “autênticas e acessíveis”. O nome do suspeito não foi revelado.

De acordo com os depoimentos prestados à polícia, uma das vítimas contou ter conhecido o empresário ainda em 2023 e passou a manter contato pelas redes sociais. Quando o brasiliense comentou que estava com passagens comparadas para a África do Sul, dono da agência perguntou se poderia ir junto. Ele pagaria a própria passagem e ainda conseguiria descontos para hospedagem e entradas cobradas para fazer o safari.

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Cancelamentos

Os dois turistas transferiram, via Pix, cerca de R$ 3,3 mil que cobririam a estadia e o passeio. No entanto, quando chegaram à Cidade do Cabo, a reserva no hotel havia sido cancelada há três dias pela mesma pessoa que fez o pedido. Graças a uma brasileira que estava no local e abrigou as vítimas em seu quarto, os turistas não passaram a noite ao relento. Mesmo assim, um deles precisou dormir no chão.

Os brasilienses precisaram pagar novas diárias com o cartão de crédito. Da mesma forma, as reservas para o passeio no famoso Áquila Safaria foram canceladas. Porém, os turistas não conseguiram fazer uma nova reserva, pois todas as vagas para o passeio já estavam ocupadas.

Perdidos e frustrados, as vítimas entraram em contato com o empresário diversas vezes, mas foram excluídos e bloqueados nas redes sociais e no WhatsApp. O estelionatário chegou a dar esperanças para os turistas afirmando que o dinheiro investido na viagem seria devolvido, o que nunca ocorreu.

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