Investir em Bitcoin e outras moedas digitais requer cuidado e sangue-frio
Cada vez mais popular, o Bitcoin têm conquistado um grande número de adeptos e investidores. Mas é preciso ficar atento para não ser pego de surpresa pela grande volatilidade da moeda. As melhores alternativas para acertar na hora de investir em Bitcoin é procurar o máximo de informações possíveis, uma boa consultoria financeira e uma empresa certificada.
Os números são de encher os olhos, mas comprar bitcoin e outras criptomoedas não é para qualquer um. Uma das razões é a forte oscilação que a moeda sofre. Quedas e altas diárias na casa dos dois dígitos não são raras. Essa volatilidade — em especial para baixo — pode ser um teste para quem tem aversão a perder dinheiro, mesmo que no curto prazo.
Para a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, as moedas virtuais, que são criadas e trocadas sem o envolvimento de bancos ou governos, podem, com o tempo, ser adotadas por países com câmbio instável ou instituições domésticas fracas.
“Por ora, é pouco provável que as moedas digitais substituam as moedas tradicionais, uma vez que são muito voláteis, arriscadas e porque as tecnologias subjacentes ainda não são mensuráveis”, disse a diretora-gerente. “Mas com o tempo, as inovações tecnológicas podem resolver alguns dos problemas que têm reduzido o apelo das moedas digitais”, disse.
Sobre a regulamentação da moeda no Brasil, o deputado federal Áureo (SD-RJ) afirmou nesta quarta-feira, 13 de setembro, durante audiência pública da Comissão Especial sobre Moedas Virtuais na Câmara dos Deputados, que “devemos copiar o modelo de regulamentação do Japão, que tem sido considerado positivo por todos os debatedores que passaram” pelas audiências.
Sobre o Bitcoin
O Bitcoin foi criado por um grupo de programadores em 2008. A proposta era uma moeda de troca on-line que não sofresse com o “double spending” (gastar o mesmo dinheiro mais de uma vez) e garantisse anonimato e segurança nas transações. As altcoins, como o ethereum, vieram depois. Hoje, as criptomoedas são usadas como investimento, mas ainda servem para compra e venda no mercado paralelo. Por isso, enfrentam oposição de bancos e autoridades.