O governo brasileiro deve nomear o diplomata Carlos França, ex-chanceler do governo de Jair Bolsonaro, para a embaixada do Brasil em Ottawa, no Canadá.
França foi promovido ao posto de embaixador em 2019 e, antes de se tornar chanceler, era chefe do cerimonial do Palácio do Planalto.
Em sua carreira diplomática, o ex-chanceler serviu duas vezes em La Paz, na Bolívia, Assunção, no Paraguai, e em Washington, nos Estados Unidos.
Segundo relatos feitos à CNN por fontes diplomáticas, a indicação de França já passou pelo respaldo do ministro de Relações Exteriores, Mauro Vieira, e conta com apoio no Senado Federal.
Quando deixou o cargo de chanceler, com o impeachment de Dilma Rousseff, Vieira foi indicado por Michel Temer para um posto na ONU (Organização das Nações Unidas) e, posteriormente, para a embaixada do Brasil na Croácia.
Diferentemente de seu antecessor, Ernesto Araujo, França é elogiado como um quadro técnico e qualificado das Relações Exteriores. Ele teve atuação importante em meio à pandemia do coronavirus, sobretudo junto à China, principal fornecedor, na época, do insumo para a vacina.
Para a Argentina, o governo brasileiro chegou a cogitar o nome da ex-presidente Dilma Rousseff, mas a tendência é de que seja um nome de carreira.
Hoje, dois quadros do Palácio do Itamaraty são cotados: os diplomatas Julio Bitelli, que hoje atua em Marrocos, e Antonio Simões, atualmente no Uruguai.
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