Após fazer uma transmissão ao vivo nas redes sociais, uma mulher suspeita de furtar produtos de beleza foi presa pela Polícia Civil de Goiás (PCGO) e pela Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), nessa quinta-feira (27/3), em Taguatinga.
A suspeita foi localizada e detida em um famoso bar na região. Segundo a PCGO, ela responderá por furto qualificado.
A mulher possui diversas ocorrências de furto no Distrito Federal e em municípios do Entorno. Recentemente, ela foi flagrada furtando em uma drogaria em Goiânia (GO).
Veja os vídeos de 2024:
Deboches em lives
Um dos crimes foi cometido em 2024, na Cidade Ocidental. O caso teve grande repercussão pelo fato de a autora gravar vídeos se vangloriando dos crimes cometidos.
Imagens do circuito interno de segurança mostraram que, na ocasião, ela teve ajuda de uma comparsa.
Seguidores criticaram a mulher, cujo nome não foi divulgado. “Vocês têm que cuidar da vida vocês. Cada um com seu job. Cada um com seu corre, entendeu. Está pensando o que? Uma hora dessas”, afirmou.
A suspeita tripudiou sobre o suposto lucro. “Vocês está achando ruim? Trabalha vocês o mês todinho para ganhar mil reais. Eu ganho mil reais em um dia. Bando de comédia”, disparou.
A mulher seguiu com as ofensas. “Que coisa chata. Faz mil e dorme. Vai se f#d#r! Está achando que eu estou ligando para muito coisa. Povinho chato! Chatíssimo”, completou.
Os vídeos postados foram retirados das redes sociais da investigada.
Perfil
Segundo a PCGO, a investigada é especialista em furtar estabelecimentos comerciais, sobretudo farmácias e lojas de cosméticos.
Ela sempre atua em companhia de outra pessoa, de forma que uma tem a atribuição de distrair os funcionários do local, enquanto a outra subtrai os produtos. Elas se aproveitam do fato de esse tipo de produto ser pequeno e fácil de ocultar.
Em consulta aos sistemas policiais, foi possível verificar que a suspeita possui mais de 10 registros de ocorrência por crimes patrimoniais, que vão desde furto a roubo, além de registros de ameaça e injúria.
Diante da multiplicidade de casos, o delegado de Cidade Ocidental representou pela prisão preventiva da investigada, e a Justiça deferiu o pedido.
A investigada vai responder pelo crime de furto qualificado, cuja pena vai de 2 a 8 anos.