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Garçom matou delegado enquanto ele dormia e foi trabalhar: “Psicopata”

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DÉLIO ANDRADE
DÉLIO ANDRADEhttp://delioandrade.com.br
Jornalista, sob o Registro número 0012243/DF

Frio, sem remorso e até irônico, o garçom Kayky Bastos Ferreira, 20 anos, preso por matar o delegado Luiz Roberto e Silva, 58, não soube apontar, durante o interrogatório, o que motivou o latrocínio.

“Não sei porque matei. Eu tinha uma festa para organizar e nem imaginei que seria preso”, disse o criminoso ao delegado-chefe da 38ª Delegacia de Polícia (Vicente Pires), Pablo Aguiar, que investiga o caso.

Durante a oitiva, o delegado notou “traços de psicopatia” no garçom, que executou o delegado com três tiros na cabeça enquanto ele dormia, e depois foi trabalhar em um bar, no Gama, onde organizaria uma festa para comemorar o 7 de Setembro.

O assassino ainda usou cartões de crédito do servidor público para comprar bebidas, transportou funcionários do estabelecimento no veículo roubado e mentiu para a namorada afirmando que teria “comprado” o Corolla que pertencia ao delegado.

Em uma rápida investigação para identificar o autor e compartimentar as informações com equipes da Polícia Militar e PCDF, Pablo Aguiar traçou a ordem cronológica do crime brutal.

“O delegado e o autor se conheceram há cerca de um mês e costumavam se encontrar duas vezes por semana. Um dia antes do crime, estiveram juntos em uma lanchonete de açaí, em Taguatinga”, explicou Aguiar.

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Delegado foi encontrado morto

Material cedido ao Metróples

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Delegado foi nomeado em 1996

DODF

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Aposentadoria delegado

Reprodução DODF

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Luiz Ricardo foi encontrado morto em casa

Material cedido ao Metrópoles

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Delegado da Polícia Civil do Distrito Federal foi encontrado morto, na noite desta sexta-feira (6/9), dentro de casa, na SHVP, Trecho 3 de Vicente Pires.

Wey Alves/Metropoles @weyalves_

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Delegado morreu com tiro

Wey Alves/Metropoles @weyalves_

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Polícia investiga morte de delegado

Wey Alves/Metropoles @weyalves_

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Kayky Bastos Ferreira foi preso suspeito de ser o autor do homicídio contra o delegado Luiz Ricardo

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Passo a passo

Na noite anterior ao crime, o delegado foi até a casa da mãe, onde buscou alguns mantimentos para tomar café no dia seguinte. Ele estava na companhia do garçom, que chegou a trocar algumas palavras com a idosa de 83 anos.

Após acordar, por volta de 7h, o assassino levantou, tomo um copo de água na cozinha e resolveu matar o delegado.

“Ele sabia que a pistola .40 estava na mochila do do delegado. A vítima ainda dormia e o quarto estava escuro. O criminoso encostou o cano da arma próximo da cabeça do delegado e disparou três vezes. Depois, ele guardou a pistola na mochila, pegou cartões de crédito, cerca de R$ 700 em dinheiro e foi trabalhar”, disse Aguiar.

“Com uma investigação rápida, conseguimos chegar até a identidade do criminoso e compartilhar todas as informações com PMs. O cerco conjunto foi montado e o autor foi preso pelos militares com o apoio da PCDF “, ressaltou o delegado.

Na delegacia, o assassino disse que nunca havia sido preso, mesmo identificado pela polícia como o autor de um roubo. Ele será indiciado pelo latrocínio e, se condenado, poderá cumprir uma pena de 20 a 30 anos de prisão.

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