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Golpistas pegam cartões de vítimas e dão prejuízo de R$ 50 mil no DF

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DÉLIO ANDRADE
DÉLIO ANDRADEhttp://delioandrade.com.br
Jornalista, sob o Registro número 0012243/DF

Três homens suspeitos de integrarem uma organização especializada no golpe da retenção do cartão de crédito (leia mais abaixo) foram presos pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) em uma operação deflagrada nesta sexta-feira (4/10).

Segundo a corporação, desde junho deste ano o trio fez ao menos quatro vítimas, e causou prejuízos de cerca de R$ 50 mil.

A operação teve início após a 17ª Delegacia de Polícia (Taguatinga Norte) prender em flagrante um integrante do grupo no momento em que ele aplicava o golpe no interior de uma agência bancária em Taguatinga.

Além de três mandados de prisão preventiva, a operação cumpriu quatro de busca e apreensão e ordens de sequestro de valores, deferidas pela Vara Criminal e do Tribunal do Júri do Núcleo Bandeirante, Samambaia, Águas Lindas (GO) e São Paulo(SP).

Segundo a investigação, os criminosos se passavam por clientes dentro de agências bancárias do DF à procura de possíveis alvos. Quando os suspeitos avistavam uma vítima em potencial, eles aguardavam até que a pessoa terminasse o atendimento no caixa eletrônico para depois implantar um dispositivo que bloqueava o cartão de crédito do cliente.

Um dos golpistas então abordaria a vítima, alegando que um extrato, forjado pelos criminosos, teria saído do caixa eletrônico e que ela deveria inserir novamente o cartão, que ficar bloqueado pelo dispositivo.

Falsa central telefônica

Após o bloqueio, os demais autores se aproximavam e fingiam já terem passado por aquela situação, para levar as vítimas a ligarem para um suposto 0800 do banco, controlado pelos golpistas.

Pelo telefone, os criminosos enganavam as vítimas e as convenciam a passar dados bancários e senhas, enquanto um dos envolvidos ia ao caixa e removia o cartão e deixava o local rapidamente. De posse do cartão e dos dados da vítima, os autores faziam diversos saques e compras de alto valor.

Segundo a PCDF, o grupo fez vítimas em diversas regiões administrativas do Distrito Federal, sendo identificados casos em Taguatinga, Núcleo Bandeirante, Lago Sul, Candangolândia e Vicente Pires.

Os três integrantes presos pela operação foram indiciados pelos crimes de furto mediante fraude, lavagem de capitais e associação criminosa.

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