As investigações da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) apontam que Lucas Caxias da Silva, 28 anos, preso por homicídio nessa segunda-feira (10/10), e outros três integrantes da facção paulista Primeiro Comando da Capital (PCC) torturaram a vítima do crime antes de matá-la e enterrá-la amarrada dentro de um saco em uma cova rasa no Vale do Amanhecer.
A perícia constatou indícios de tortura e de crueldade na vítima, visto que as mãos e os pés do homem de 39 anos estavam amarrados. Além disso, havia diversas lesões pelo corpo dele e ao menos uma perfuração de faca acima do peito.
A equipe da 16ª DP (Planaltina) conseguiu colher elementos de prova de que o homem passou o dia sob o poder dos autores, sendo agredido com chutes e socos com as mãos e pés amarrados.
Quando os criminosos decidiram matá-lo, amarraram uma corda no pescoço do desafeto no intuito de enforcá-lo até que perdesse os sentidos, momento em que foi executado com uma facada na região do coração.
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Integrantes do PCC torturaram vítima
Vítima de tortura foi enterrada em cova rasa
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O grupo criminoso colocou o corpo da vítima em um saco e o enterrou no quintal de uma casa que foi ocupada temporariamente por um dos autores.
Com toda a colheita de provas, a autoridade policial representou pela prisão temporária dos autores, o que foi acolhido pelo Ministério Público e deferido pelo Poder Judiciário.
Foi dado cumprimento aos mandados, sendo um em Itaim Paulista (SP), outro em Planaltina (GO) e um no Vale do Amanhecer.
Todas as prisões foram convertidas em preventiva, ficando os autores presos à disposição da Justiça. A motivação do crime seria oriunda de guerras entre facções criminosas adversárias e do tráfico de drogas.