O governo federal dispensou 40 militares que atuavam em cargos administrativos no Palácio da Alvorada, residência oficial do presidente da República. As portarias que oficializam a retirada do grupo foram publicadas em edição do “Diário Oficial da União” (DOU) desta terça-feira (17). A retirada dos militares do Alvorada é uma decorrência dos ataques criminosos contra as sedes dos Três Poderes, na área central de Brasília, no dia 8 deste mês.
Os militares de baixa patente da Aeronáutica, Exército e Marinha trabalhavam na Coordenação de Administração do Palácio. Entre outras atividades, soldados, cabos e sargentos atuavam na segurança do local. Eles seguirão nas Forças Armadas, mas agora sem a gratificação pelas funções que envolvem a Presidência da República.
A dispensa foi publicada dias após o presidente da República ter admitido desconfiança com a atuação de militares em cargos do Executivo.
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Durante café da manhã com jornalistas, na última quinta-feira (12), Lula afirmou que autorizou um processo de “triagem” entre os militares que tem funções no governo.
O presidente disse ainda que escolheu nomes de conhecidos para os cargos de “ajudantes de ordem” por não confiar em nomeados na gestão de Jair Bolsonaro.
A retirada dos militares do Alvorada vem na esteira dos ataques criminosos contra as sedes dos Três Poderes. Lula criticou a atuação dos militares e em conversa com profissionais de imprensa chegou afirmou acredita em conivência por parte de quem fazia a segurança dos prédios públicos.
No caso do Palácio do Planalto, sede do Executivo, a segurança externa é feita por soldados do Exército. O presidente Lula e a primeira-dama, Rosângela Silva, ainda não se mudaram Palácio da Alvorada. A residência ainda passa por um processo de reforma.
Este conteúdo foi originalmente publicado em Governo dispensa 40 militares de funções no Palácio da Alvorada no site CNN Brasil.