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Homem dá soco em boca de lésbica em frente à boate: “Tu não é macho?”

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DÉLIO ANDRADE
DÉLIO ANDRADEhttp://delioandrade.com.br
Jornalista, sob o Registro número 0012243/DF

Um homem agrediu duas mulheres na porta de uma casa de festas localizada na Área de Desenvolvimento Econômico de Águas Claras, na madrugada dessa segunda-feira (4/11). O autor deu socos e chutes nas vítimas, que ficaram com ferimentos na boca, braços e pernas.

Karina Borges, 41 anos, que é lésbica, é uma das vítimas. Ela explica ao Metrópoles que o caso aconteceu por volta das 4h, já no fim do evento. Ela estava com uma amiga e um amigo, quando outro grupo de pessoas teria incitado uma discussão verbal.

“Eles chamaram o meu amigo de ‘lixo’, sem motivo nenhum. O meu amigo respondeu, e aí esse cara veio pra cima da gente”, conta Karina.

A partir daí, as agressões físicas teriam tido início. “Ele deu um murro no nosso amigo, que deixou ele desmaiado. Depois, veio para cima de mim, deu uma bicuda nas minhas pernas, e eu caí na hora. Em seguida, ele foi para cima da minha amiga e deu um murro na boca dela”, explica. “Eu fui para o hospital com muita dor na perna, estou com a perna enfaixada; a minha amiga está com a boca toda estourada.”

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Uma das vítimas teve ferimentos na boca e nos braços

Uma das vítimas teve ferimentos na boca e nos braços
Karina Borges, 41, levou chutes nas pernas
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Karina Borges, 41, levou chutes nas pernas

Material cedido ao Metrópoles

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Material cedido ao Metrópoles

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Karina Borges, 41, levou chutes nas pernas

Material cedido ao Metrópoles

A mulher acusa o homem de ter sido homofóbico. “Antes de bater na minha amiga, ele ainda falou: ‘Você não é macho?! Então toma’. Ele a atacou por ela ser lésbica.”

Karina relata que, depois disso, outros homens que presenciaram a cena começaram uma luta corporal com o agressor, registrada nos vídeos. “Eles estavam tentando nos defender, porque o cara estava batendo em mulher”, relembra.

A vítima diz que não conhecia o homem. Ela registrou boletim de ocorrência na 21ª Delegacia de Polícia (Taguatinga Sul), na esperança de vê-lo pagar pelas agressões. “Estamos atrás dele, queremos saber quem é esse homem. Ele é um perigo para a sociedade, agredindo mulheres desse jeito. Nós queremos justiça”, finaliza Karina.

O autor das agressões ainda não foi identificado. A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) não chegou a ser acionada. A 21ª DP investiga o caso.

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