No estado do Paraná, as injustiças tributárias com as indústrias de refrigerantes já vêm acontecendo desde 2012, durante o primeiro mandato do então governador Beto Richa (PSDB), que na época resolveu incentivar grandes corporações ao invés de fomentar o pequeno e a indústria paranaense.
Segundo o presidente da Afrebras (Associação dos Fabricantes de Refrigerantes do Brasil), Fernando Rodrigues de Bairros, os incentivos foram tão absurdos que na época o então governador beneficiou empresas que sequer tinham sede no estado, como é o caso da Cervejaria Petrópolis. E obviamente, na mesma leva, privilegiou grandes grupos como Ambev e Heineken.
Os valores que o Paraná concedeu e ainda concede a essas grandes corporações são verdadeiras fábulas. Em um estudo publicado e discutido na audiência pública “Paraná Competitivo para quem?”, realizada em 20 de março de 2018, na Assembleia Legislativa do estado, os valores ultrapassavam a casa dos R﹩ 5 bilhões.
“O governador Ratinho Junior, ciente das distorções, nada fez e nada irá fazer para corrigir essas distorções. Muitas empresas de refrigerantes no estado devem fechar as portas pelas injustiças causadas pelo Executivo Estadual, pois as grandes corporações usufruem os privilégios estaduais que não deveriam ter. Essa situação de benefícios isolados agrava a concorrência e só prejudica o setor”, avalia o presidente da Afrebras.
Infelizmente, o Paraná mantém-se na contramão política do que é correto e justo e continuam os “afagos” aos grandes grupos do setor.
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