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Kakay diz que processo de Adriana Villela é “escatológico”: “Inocente”

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DÉLIO ANDRADE
DÉLIO ANDRADEhttp://delioandrade.com.br
Jornalista, sob o Registro número 0012243/DF

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) julga, nesta terça-feira (11/3), o recurso especial da defesa de Adriana Villela, que pede a nulidade do julgamento que a condenou, em 2019, a 61 anos e três meses de prisão, e o pedido de prisão imediata da arquiteta, acusada de ser mandante do assassinato dos próprios pais, em 2009.

Além do advogado e ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) José Guilherme Villela e da advogada Maria Carvalho Mendes Villela, a funcionária do casal, Francisca Nascimento da Silva, foi brutalmente morta a facadas, no apartamento da família, na 113 Sul, área nobre de Brasília, em 31 de agosto de 2009.

O julgamento ocorrerá na Sexta Turma do STJ, que se reúne a partir das 14h. A acusação será a primeira a falar. Serão 15 minutos divididos entre o MPDFT e um advogado assistente de acusação. Em seguida, a defesa de Adriana terá, também, 15 minutos. O ministro relator abrirá a rodada de votos com a leitura do relatório e com o próprio voto. Os outros quatro ministros, depois, apresentam seus votos.

Acompanhe, ao vivo, o julgamento:

O primeiro a falar durante o julgamento na Sexta Turma do STJ foi o advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, que representa Adriana Villela. Kakay disse que o processo de Adriana Villela é “escatológico” e que a investigação ocorreu de forma “atabalhoada”, lembrando que uma vidente chegou a ser consultada pela delegada Martha Vargas. Kakay declarou, durante a sustentação oral, que o julgamento pelo júri popular ocorreu contrário às provas dos autos.

“Na ânsia de colocar Adriana no crime, por pressão psicológica, [o corréu] chegou a dizer que Adriana estava na cena do crime e que chegou a dizer: ‘Matem esse velho’. Para a defesa, isso foi um presente, pois conseguimos fazer a prova negativa. Comprovamos que Adriana não estava na cena do crime. Produzimos prova técnica”, afirmou Kakay.

Os advogados também alegam, entre outros pontos, que só conseguiram acesso a algumas mídias com depoimentos dos corréus quando o júri já tinha sido iniciado, o que teria configurado cerceamento de defesa e trazido prejuízos processuais à ré.

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Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, advogado de Adriana Villela

Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, advogado de Adriana Villela
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Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, advogado de Adriana Villela, no julgamento do recurso que pede anulação do júri que condenou a arquiteta pelo triplo homicídio

BRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakiFoto

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Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, advogado de Adriana Villela

BRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakiFoto

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Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, advogado de Adriana Villela

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